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Comissário da NBA descarta mudanças após lesão de Paul George

Arquivo Geral

04/08/2014 16h49

Após a lesão de Paul George durante um amistoso entre atletas da Seleção Norte-americana, na última sexta-feira, um assunto antigo voltou a ganhar destaque: a proibição de jogadores da NBA a defenderem seus países. Para muitos, essa medida seria a solução e voltou a ser proposta por dirigentes envolvidos na modalidade. No entanto, Adam Silver, comissário da NBA, garantiu que a competição não fará mudanças para atender a esse pedido.

“Sem dúvida, o basquete tem crescido muito desde 1992, quando os jogadores da NBA começaram a jogar nas Olimpíadas. Além disso, é importante observar a melhora que muitos de nossos jogadores tiveram em termos de habiliadde, liderança e paixão pelo jogo ao jogarem para os seus países de origem. As lesões podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer momento. As experiências que nossos jogadores têm ao integrarem suas seleções nacionais, no entanto, são únicas e especiais na grande maioria das vezes. Neste ponto, eu não antecipo uma grande mudança na participação da NBA em competições internacionais”, disse Silver em entrevista reproduzida pela ESPN norte-americana.

Um dos principais jogadores dos Estados Unidos, Paul George fraturou a perna ao se chocar com a base de sustentação da tabela no momento em que caía após tentar dar um toco no jogador do time adversário. O clima, que era de festa, virou de tensão. E o jogador, além de desfalcar os EUA, fará ainda mais falta ao Indiana Pacers, equipe que ficará sem uma de suas maiores estrelas durante a próxima temporada.

Com a fratura de George, os Pacers contam com um grande desfalque e ainda assim terão de pagar um alto valor de salários, o que impede a contratação de outro jogador. A baixa sofrida pela equipe faz com que dirigentes voltem a pedir mudanças, e Adam reconhece que esse assunto entrará em pauta nas próximas reuniões da NBA.

“Parece claro, no entanto, que este será um assunto em nossa próxima reunião do comitê de competição da NBA, em setembro, e na nossa reunião de conselho de dirigentes, em outubro. E, claro, vamos continuar a avaliar os prós e os contras de participar de torneios internacionais”, completou.

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