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Comissão técnica admite surpresa com desempenho dos judcoas brasileiros

Arquivo Geral

16/09/2007 0h00

Três medalhas de ouro – com o meio-leve João Derly, o meio-pesado Luciano Correa e o meio-médio Tiago Camilo – e uma de bronze – com o pesado João Gabriel Schlitter. Até o momento, o Brasil está com um desempenho surpreendente no Campeonato Mundial de judô, no Rio de Janeiro. A própria comissão técnica do país reconheceu que o resultado é acima do esperado, mesmo antes da definição da categoria absoluto, com Daniel Hernandes ainda nas semifinais.

“Se a gente ficou surpreso, imagina o mundo do judô”, definiu o técnico da equipe masculina Luiz Shinohara. “Mais que a gente, a surpresa é a queda do Japão (não tinha nenhuma medalha de ouro até o último dia). Conseguimos ficar com as medalhas que eram deles”, emendou.

Já o coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson, lembrou das dificuldades que a modalidade viveu antes de alcançar o sucesso no Mundial. “Quando estivemos no Mundial de 2001 e não conquistamos nada, as críticas foram fortes. Fizemos uma construção para chegar até aqui”, recordou.

A partir de agora, o Brasil será um dos países visados no judô mundial. Por isso, a expectativa é de grandes dificuldades para os Jogos Olímpicos de Pequim, no ano que vem. “Será um desafio chegar nas Olimpíadas com esse cartão de visitas”, admitiu Ney Wilson.

Todas as medalhas conquistadas pelo Brasil foram da equipe masculina. Em contrapartida, a técnica do time feminino, Rosicléia Campos, também fez um balanço positivo da participação de suas comandadas. A meio-leve Érika Miranda conseguiu até a vaga em sua categoria nas Olimpíadas.

“Nosso objetivo aqui no Rio de Janeiro era fazer o máximo possível de lutas. Em 2005, a maioria das nossas atletas foram eliminadas na primeira luta. Houve um crescimento”, observou a treinadora.

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