Apesar do placar dilatado, foram as porto-riquenhas que saíram na frente. O Brasil virou ainda no primeiro quarto, mas conseguiu chegou ao último com uma vantagem de apenas 8 x 6. Foi então que o time embalou, fez quatro gols e selou o resultado.
Mesmo assim, o técnico Roberto Chiapini foi rigoroso em sua análise. “O resultado foi bom, mas não gostei da atuação. O time entrou achando que venceria a qualquer momento e isso não existe no esporte. A atitude delas deu moral ao adversário, que cresceu no jogo e nós só deslanchamos no último período”, observou o treinador.
A atacante Melina Teno engrossou o coro de Chiapini. Segundo ela, uma das artilheiras da partida com três gols, o time precisa exercitar a concentração. “Não sei o que acontece, mas não conseguimos atuar regularmente: ou jogamos muito bem como no jogo contra Cuba ou atuamos mal como na maior parte do jogo de hoje. Acho que fomos mal defensivamente, cometendo erros tolos”, explicou.
Na abertura da rodada feminina desta terça, as cubanas se reabilitaram em grande estilo, goleando a Venezuela por 16 x 5. Logo no primeiro quarto, as comandadas do técnico Francisco Veitía abriram seis gols de vantagem (8 x 2), e apenas tiveram que administrar o resultado.
A Copa Pan-americana de pólo aquática é disputada no mesmo local que receberá os Jogos Pan-americanos de 2007 e é válida como classificatório para o Mundial de Esportes Aquáticos, disputado em março em Melbourne, Austrália. As seleções finalistas masculinas e femininas carimbam o passaporte para o torneio.
Na próxima rodada da chave feminina, o Brasil enfrentará a Venezuela, enquanto cubanas e porto-riquenhas tentam a segunda vitória. As duas partidas acontecem nesta quarta-feira e encerram a primeira fase.