Em homenagem a Jim Clarck, Tony Kanaan corre na KV com o carro número 82. Na segunda-feira, data da etapa de São Paulo da Fórmula Indy, os veículos com placas de final 1 e 2 são impedidos de circular no município. Em tom de brincadeira, o brasileiro pediu que a prova seja realizada fora do horário do rodízio.
“Tem que falar com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) para me deixar correr. Se fizerem a corrida depois das 10 h da manhã, não toma multa”, disse o piloto brasileiro, lembrando que o rodízio vigora das 7 às 10 horas e das 17 às 20 horas.
No entanto, a corrida, adiada de domingo para segunda-feira em função da chuva na capital paulista, será às 9 horas (de Brasília). “Então, tenho que torcer para não ter nenhum amarelinho aqui na Marginal. Se não tiver, deixa que a gente resolve”, afirmou, rindo.
Um dos pilotos mais experientes do grid, ele aprovou a decisão de adiar a prova deste domingo. “Vai escurecer rápido e não conseguiríamos dar mais 26 voltas para completar metade da prova e atender o regulamento. Além disso, não seria legal com o público que já tinha ido embora”, disse.
Logo na primeira volta da corrida, Kanaan acabou envolvido em um acidente com o compatriota Hélio Castroneves (Penske), a norte-americana Danica Patrick (Andretti) e a suíça Simona de Silvestro (HVM). Com uma luxação na mão esquerda, ele torce por uma mudança no clima e prevê um agravamento da lesão.
“Vou torcer para que faça um dia bonito, espero que faça sol”, disse, antes de falar sobre a luxação na mão. “A tendência é inchar mais. Agora, vamos fazer gelo e tomar remédio. O pessoal da Indy Car já examinou e não está quebrado”, completou o brasileiro.
