Em preparação para os Jogos Olímpicos de Londres-2012, a Seleção Brasileira voltou a enfrentar o Chile na manhã deste domingo, em Jundiaí. Assim como na partida disputada na última sexta-feira, o time nacional venceu com facilidade, por 111 a 28.
Uma das principais esperanças do basquete feminino brasileiro, a jovem Damiris, recentemente draftada pelo Minnesota Lynx, atual campeão da WNBA, anotou 23 pontos em 22 minutos de atuação e terminou como cestinha, além de apanhar 12 rebotes.
A experiente armadora Adrianinha também se destacou ao estabelecer um double-double de 14 pontos e 10 assistências. A ala Iziane, por sua vez, contribuiu com 17 pontos. Em recuperação de uma distensão na coxa esquerda, a pivô Érika foi poupada novamente.
Se na sexta-feira a Seleção começou a partida de forma nervosa e chegou a perder o primeiro set diante das chilenas, neste domingo a equipe nacional não encontrou qualquer tipo de dificuldade. Depois de ganhar a parcial de abertura por 21 a 4, o Brasil aumentou a vantagem cada vez mais.
Apesar da fragilidade do adversário, o técnico Luiz Cláudio Tarallo aprovou os dois amistosos. “O caminho está bem traçado e as meninas estão assimilando o que vem sendo trabalhado. Além disso, observamos no que precisamos melhorar e diminuímos alguns erros. Estamos crescendo e temos muito o que trabalhar”, disse ao Sportv.
Após duas partidas tranquilas diante do frágil Chile, a Seleção Brasileira terá compromissos mais difíceis na sequência da preparação para os Jogos Olímpicos de Londres-2012. Nos dias 24, 26 e 28 de junho, o time nacional faz uma série de amistosos na Aústrália.
“Desde que assumi, sempre pedi para jogar com as melhores equipes. Contra a Austrália, vamos estar mais perto da realidade olímpica. Poderemos ver realmente em que ponto estamos para continuar a preparação. Então, essas partidas serão muito importantes”, afirmou Tarallo.
A equipe da Oceania, medalha de prata em Pequim-2008, está no mesmo grupo do Brasil em Londres ao lado da Rússia, bronze em Pequim e atual campeã européia, e da Grã-Bretanha, o time da casa, além de mais duas seleções vindas do Pré-olímpico mundial.
“O Chile não tem o nível dos adversários que enfrentaremos nas Olimpíadas, mas foi bom para ver o que precisa ser melhorado. A equipe está junta desde o início, o que não acontecia há anos, e temos tempo para trabalhar. Como todo jogador que vai às Olimpíadas, espero trazer uma medalha para o Brasil”, disse Adrianinha.
