Ponteiro com apenas 1,72m de altura. Para a posição, este tamanho não é o mais procurado no mercado do vôlei mundial. Mesmo assim, a pequena Bruna Lepesteur insistiu no quase impossível e hoje comemora o seu segundo ano na Superliga. Antes no elenco do Barueri (SP), desta vez a paulista defende o Brasília/Vôlei.
O técnico Sérgio Negrão afirma que a atleta quebra todas as barreiras quando está jogando. “Ela é interessante porque vai contra a lenda de que para ser jogadora de vôlei é preciso ter 1,90 m. Mas compensa com uma grande impulsão e um fundo de quadra muito bom. É valente e não tem medo de bloqueio”, elogia.
Bruna só não é mais alta que a líbero Érika Carvalho, que mede 1,70m. A média entre as ponteiros do elenco do Brasília/Vôlei é de 1,80 m.
“As pessoas sempre me perguntam onde eu estava esse tempo todo. Eu respondo que sempre estive jogando, mas poucos acreditaram no meu potencial”, desabafa a atleta de 25 anos.
Tamanho não é documento
Adaptada à sua altura, Bruna afirma não sentir falta e não precisar de 10 cm a mais. Mas não atribui a impulsão rara a condições normais.
“Deve ter vindo da minha genética ou de Deus. Por tê-la não preciso de mais nada. Estou feliz e satisfeita com o que tenho”, afirma a jogadora.