Faltando exatos dois anos para o início dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) segue indicando mudanças e melhorias do esporte brasileiro para que o país alcance o objetivo final: o Top 10 no quadro geral de medalhas, feito nunca alcançado. O trabalho vem sendo feito baseado no planejamento estratégico feito em 2009, que foca na preparação técnica, física e mental dos atletas, além da estruturação esportiva das equipes brasileiras.
“O nosso trabalho é prover a melhor condição possível para o atleta dar o seu melhor resultado. O nosso esforço diário é para que o atleta brasileiro tenha a certeza de que teve, no mínimo, a mesma condição do que o competidor ao lado. O resultado do Time Brasil será consequência desse trabalho”, afirmou Marcus Vinícius Freire, diretor executivo de esportes do COB.
Segundo a entidade, existe um monitoramento dos principais atletas brasileiros, buscando atender suas principais necessidades em termos de treinamento esportivo. Assim, o COB estabelece estratégias de investimentos visando ao aprimoramento de cada esporte e seus integrantes.
O COB ressalta também a importação de técnicos para implementar uma visão diferente e mais qualificada nas seleções de cada modalidade esportiva, visando resultados melhores em competições importantes, como Campeonatos Mundiais, Jogos Olímpicos e Jogos Pan-Americanos. Neste momento, são 38 treinadores estrangeiros, de 19 modalidades diferentes, trabalhando com as equipes brasileiras, através de recursos da Lei Agnelo/Piva.
Pós Rio 2016
Pensando além de 2016, o COB contratou a inglesa Sue Campbell como consultora para o Programa 2020 e 2024 da entidade. Sue é ex-presidente de um dos órgãos que dirigem o esporte britânico, a UK Sport. O objetivo é auxiliar as Confederações Brasileiras Olímpicas no desenvolvimento e confirmação de atletas de alto rendimento.
“O mapa estratégico do COB é tornar e manter o Brasil uma potência olímpica. Hoje temos boa identificação de talentos e um trabalho muito forte em alto rendimento. O plano 20/24 é basicamente para detecção e desenvolvimento. Temos a certeza de que o bom resultado para 2016 dá confiança e maturidade para que os investimentos sigam para o pós 2016”, completou Marcus Vinicius Freire.
Hoje a delegação brasileira conta com aproximadamente 300 vagas garantidas para os Jogos Olímpicos. O COB trabalha com a expectativa de aproximadamente 400 atletas na delegação brasileira.