O ebola é o maior desafio da Fórmula 1 neste final de semana, no GP dos Estados Unidos, no Texas, estado onde três pacientes já foram diagnosticados com o vírus. Para evitar novos casos, o Circuito das Américas, em Austin, será reforçado tanto na preparação do atendimento quanto nos equipamentos de proteção, que poderão ser utilizados no tratamento de uma pessoa contaminada.
Na segunda-feira, começaram a serem montadas as estações de primeiros socorros, que serão integradas por um enfermeiro e um técnico de enfermagem. O centro médico da pista deverá contar com quatro enfermeiras, dois técnicos, um cirurgião de trauma, um cirurgião ortopédico, um neurocirurgião e de dois a três médicos emergenciais.
Enfermeira e gerente de eventos especiais do Hospital Seton, localizado em Austin, Shirley Borgmann ressaltou o trabalho de prevenção ao ebola: “Estamos tomando muito mais precauções para cobrir todos nós”.
Com um público estimado em 120 mil pessoas, Borgmann garantiu que sua equipe estará preparada para lidar com os diferentes vírus de gripes: “As estações de gripe atingem outros países antes de nós, então mesmo que já não estivéssemos preparados para a gripe, teríamos de olhar para esse tipo de coisa para ter certeza que a nossa equipe tomou a vacina da gripe, garantir que eles estejam cientes, que lavem bem as mãos e coloquem máscaras no paciente se ele estiver tossindo”.
Os motores começarão a roncar no Circuito das Américas na próxima sexta-feira, às 13 horas (de Brasília), com a realização do primeiro treino livre. A corrida está marcada para este domingo, às 17 horas.