O italiano Leonardo Piepoli deu positivo por doping duas vezes durante o último Tour de France de ciclismo, afirmou à Efe a agência francesa antidoping.
Piepoli foi pego pelo uso de Cera (Ativador Contínuo do Receptor de Eritropoietina, na sigla em inglês), variação da eritropoetina (EPO) bastante difícil de ser detectada por se aproximar mais dos processos fisiológicos do organismo humano.
Pierre Bordry, presidente da agência francesa e responsável pelos exames durante o último Tour, pediu ao comitê olímpico italiano que notifique o ciclista e seu compatriota Riccardo Riccó pelos casos de doping.
Riccó e Piepoli deram positivo num exame feito nos dias prévios ao início da corrida e, posteriormente, durante a oitava etapa.
Bordry confirmou que ambos – expulsos da equipe Saunier Duval durante o último Tour – faziam parte de um grupo de corredores que estava sob atenção especial das autoridades francesas por conta das suspeitas sobre seus níveis sanguíneos.
O caso de Riccó já tinha sido divulgado durante o Tour, mas o de Piepoli só veio à tona agora porque nada tinha sido confirmado oficialmente.
A suspeita sobre o italiano tornou-se ainda maior depois de ele ter sido suspenso da equipe por não cumprir o código de ética.
Em 17 de julho, a equipe decidiu deixar a corrida após o anúncio de doping de Riccó.