Este último ponto é considerado o mais polêmico da candidatura chinesa e tem recebido críticas constantes. No entanto, o secretário geral do Comitê Organizador, Wang Wei, tratou de desmentir que há problemas e garantiu que medidas, em união com o governo do país, já estão próximas de ser finalizadas.
Uma delas seria a construção de novas linhas de metrô em Pequim, que diminuiria não só o tráfego, como também a poluição. Mais do que isso, as obras têm outro caráter importante: o de modernizar a cidade e o de fazer inclusão social através da contratação de grande número de mão-de-obra, excedente no país.
“Para toda a sociedade, os Jogos Olímpicos vão promover reformas em tempo rápido. Nosso trabalho está progredindo bem, segundo o planejado. As condições de Pequim estão quase maduras para o início”, disse Wei, na entrevista coletiva. “Os Jogos serão o catalisador para a modernização e avanços do país”, completou.
Outro assunto abordado por Wei foi em relação à liberdade de imprensa, problema que vem sendo discutido por entidades de todo mundo. Recentemente, um repórter francês criticou a atitude do Comitê Olímpico Internacional (COI), que estaria ignorando a possibilidade de censura no rígido sistema chinês.
Para pôr panos quentes no assunto, o vice-presidente do Comitê Organizador, Jiang Xiaoyu, garantiu que os jornalistas terão direito total a cobertura, da mesma forma que tiveram nos Jogos anteriores. “Onde normas internacionais diferirem das nossas, vamos adotar as regras internacionais como base”, garantiu Xiaoyu. “Entretanto, todos terão que obedecer leis chinesas”, alertou.