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Capital também é atrativa para os atletas

Arquivo Geral

09/03/2014 12h52

Mesmo com inúmeras limitações no ramo do esporte, Brasília  consegue reunir atletas de renome. Seja no vôlei, no basquete ou no futebol, há quem enxergue na capital mais uma oportunidade de crescimento, novos desafios ou estabilidade financeira. 

Um bom exemplo é o  do técnico do Brasília/Vôlei, Sérgio Negrão. Tricampeão da Superliga, ele  aceitou a proposta das ex-atletas Leila Barros e Ricarda Lima e hoje comanda a equipe do DF, que estreou no campeonato nacional e está classificada para os Playoffs. Assim como ele, a paranaense Elisângela e mineira Érika, que já defenderam clubes de ponta no esporte, também aceitaram o desafio.    

Natural de São Paulo, Sérgio  lembra que muitas  jogadoras   tiveram que buscar os grandes centros para se dar bem no esporte. “Todas as atletas tiveram que sair daqui para jogar em outros lugares. Hoje, isso já não é mais necessário”, aponta.

É o caso da ponteiro Paula Pequeno, campeã olímpica com a seleção brasileira. Aos 14 anos, ela deixou a cidade  para se profissionalizar e voltou pelo desejo de estar novamente com a família.   

Natural de Itumbiara -GO, o meia Zé Roberto, do Brasiliense, já tinha  como objetivo se reaproximar de seus familiares. A oportunidade de defender o Jacaré foi perfeita. “Saí muito novo. Só de estar em Brasília já fico do lado de casa. Estou muito feliz”, comemora o campeão brasileiro pelo Flamengo, em 2009.

Na bola laranja

Com o fim do poderoso time de Ribeirão Preto (SP), em 2008, o trio Nezinho, Guilherme Giovannoni e Alex  veio à capital com  a certeza de que continuaria junto no basquete defendendo o  Universo (antigo nome do UniCeub/Brasília). “Candango” há seis anos,  Alex admira a cidade e confirma o desejo de ficar por muito tempo. “O que pesa muito na minha permanência, além da parte financeira, é estar perto dos amigos. Nos divertimos e, ao mesmo tempo, nos apoiamos uns nos outros”, valoriza o capitão.

Já o técnico  Sergio Hernández, ex-comandante da seleção argentina,  afirma que a cidade em si não foi o motivo de sua vinda. “Chama a atenção por ser uma grande capital, mas foi a oportunidade de treinar o time que me fez chegar até aqui”, explica.    

Paula Pequeno

“O que mais motivou a minha vinda foi saber que esse projeto tinha a Leila, a Ricarda e o Sérgio por trás, porque são profissionais responsáveis e entendem o que estão fazendo. O segundo ponto, claro, foi voltar ao meu berço e ao colo da minha família. Brasília me traz um conforto muito grande e, além disso, vim com o desafio de suprir essa carência para difundir o esporte. A gente merece uma equipe  forte e de ponta. Hoje, a cidade é infinitamente mais estruturada do que quando saí daqui, aos 14 anos.”

Alex Garcia

“Uma coisa boa da cidade é que é uma capital como São Paulo e Rio de Janeiro e o acesso é muito mais fácil do que as demais. Você pode muito bem ir a um teatro, shows ou restaurantes com tranquilidade. Além do fator ‘atleta’ e pelo dinheiro que recebemos aqui, temos tanto o trabalho como a diversão a nosso favor. Além de títulos, de gostar da cidade e o respeito pelo time, o que mais conta é estar com os amigos por perto. Estamos juntos há muito tempo, e isso com certeza nos mantém aqui.”
 
Zé Roberto

Apesar de ser uma capital, a tranquilidade e o ritmo da cidade me chama muito a atenção por parecer interior. Já morei por muito tempo no Rio de Janeiro e em São Paulo e sei o que é correria e badalação. Aqui, me sinto em casa, principalmente por estar perto da minha família. Voltar para o centro-oeste já era uma meta que já tinha estabelecido em minha vida. Estou me adaptanto, mas feliz com tudo e, principalmente com o respeito e carinho do Brasiliense.”

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