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Candango Rani Yahya encara, em junho, o americano Dustin Poirier

Arquivo Geral

31/03/2011 19h34

Vicente Melo

vicente.melo@jornaldebrasilia.com.br

Nada como uma vitória na estreia no Ultimate Fighting Championship (UFC) para que o brasiliense Rani Yahya voltasse aos holofotes do mundo do Mixed Martial Arts (MMA). Após bater o norte-americano Mike Hominick por decisão unânime dos juízes, o lutador já tem data marcada para voltar ao octógono do maior evento da modalidade. No dia 11 de junho, ele estará em Vancouver, no Canadá, para encarar o também norte-americano Dustin Poirier no UFC 131.

Poirier é um daqueles lutadores “explosivos”. Ou seja, tem muito gás e parte para cima do oponente. Rani sabe disso e já trabalha em uma estratégia para derrotar o norte-americano. “O vigor físico é o ponto forte dele (Poirier). Estou estudando as últimas lutas dele para encaixar uma estratégia para vencer, até porque ele é bom tanto em pé quanto no chão”, apontou.

O último combate do candango foi em 22 de janeiro. Até a luta contra Poirier, serão praticamente cinco meses sem entrar no octógono para encarar um combate de verdade. O intervalo “inativo” é longo, mas Rani acredita que isto pode ser benéfico. “É o tempo necessário para a recuperação da luta anterior e a preparação para a próxima. O UFC está trabalhando bem as datas para dar o descanso adequado aos lutadores”, elogia.

Apontado pelo site Sherdog.com – um dos mais conceituados no MMA – como um dos 15 melhores do peso pena no mundo, o atleta da equipe Constrictor mostrou humildade. “É legal ser reconhecido, mas o importante mesmo é mostrar isso dentro do octógono”, disse.

Cinturão

O auge da carreira de um lutador é a chance de se tornar campeão. Um triunfo sobre Dustin Poirier pode colocar Rani Yahya como um dos postulantes ao cinturão dos penas – que hoje pertence ao brasileiro José Aldo. Mas o brasiliense diz não se preocupar com isso.

“Minha meta é sorrir, não tenho obsessão com isso (cinturão). Conquistar um cinturão é uma jornada, isso é o que me motiva. Nessa fase atual, é procurar lutar, só isso”, desconversou.

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