Os atletas que sobreviveram no Iate Clube Open de Squash até ontem e puderam disputar as finais do torneio tiveram, além do adversário dentro de quadra, outro rival, este, implacável.
Com a temperatura superando à casa dos 30°C, os jogadores tiveram que, literalmente, suar a camisa dentro das quadras do complexo de squash do Iate Clube. Em alguns casos, eles precisaram trocar de camiseta mais de uma vez.
O Iate Clube Open de Squash reuniu cerca de 200 atletas, entre profissionais e amadores. Para Gabriel Bueno, o campeão da 1ª classe, a mais forte entre as categorias amadoras, a hidratação foi um dos fatores primordiais para a conquista do título.
“Acho que o que pesou na final foi mais o físico mesmo. Procurei me manter bem hidratado para estar inteiro quando a partida chegasse ao final”, explica.
PROFISSIONAIS SOFRERAM
Nascido na Espanha e morando há sete meses no Brasil, Hugo Varela está se habituando ao calor do país tropical. Mesmo assim, ele penou com a alta temperatura e a pouca umidade na capital federal.
“A verdade é que esse tempo muito seco de Brasília te obriga a ficar bem hidratado o tempo todo, caso contrário você corre o risco de ter uma queda mental. Procurei me manter bem hidratado nesses últimos três, quatro dias e também busquei me alimentar bem porque acho a questão nutricional muito importante. O melhor de tudo foi que me senti muito bem”, comemorou o atleta.
Estreante em finais no circuito profissional, o paulista Diego Gobbi, de 19 anos, também sofreu com o calor. Ele vibrou com o feito inédito – chegou a decisão de um torneio profissional.
“É uma junção de fatores, do cansaço, do calor e do clima seco, que eu não estava acostumado. Para mim, o mais importante foi tomar muita água, jogar água na cabeça para dar uma refrescada”, elucidou o vice-campeão.