Uma das principais corredoras da atualidade, Rita Jeptoo testou positivo em um exame antidoping realizado no final de setembro, semanas antes de ganhar seu segundo título consecutivo da Maratona de Chicago, nos Estados Unidos.
A informação passou a ser noticiada nesta sexta-feira e foi confirmada por Federico Rosa, agente da atleta, e pela Federação Queniana de Atletismo, que garantiu estar “desapontada em anunciar que recebeu a informação de que Jeptoo falhou em um teste”.
Campeã das Maratonas de Boston e Chicago nos últimos dos anos, Jeptoo participaria da cerimônia de entrega dos prêmios anuais neste domingo, mas, devido ao acontecimento, a World Marathon Majors (WMW), entidade responsável pela organização das competições, decidiu adiar a premiação, na qual a queniana iria receber 500 mil dólares.
Neste domingo será realizada a Maratona de Nova York, mas Rita Jeptoo não estava inscrita. Ao confirmar o adiamento da cerimônia, a WMW também reforçou sua decepção com a notícia do doping.
“A WMM está desapontada com a informação de que Rita Jeptoo aparentemente acusou positivo para uma substância proibida pela federação internacional (IAAF)”, disse a entidade em seu site oficial.
A Federação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) afirmou que ainda não está em posição de confirmar ou negar e veracidade do teste e que o caso passará a ser investigado. Reforçando a necessidade da rigidez nos exames antidoping, a organização da Maratona de Chicago também preferiu aguardar a decisão final da IAAF antes de tomar alguma medida.
