A russa Maria Sharapova segue viva na busca de seu sexto título de Grand Slam no Aberto da Austrália. Na madrugada desta terça-feira, a vice-líder do ranking da WTA avançou para a semifinal após bater a canadense Eugenie Bouchard em sets diretos (6/3 e 6/2). Após a partida, Sharapova comemorou a vitória, destacando a própria regularidade.
“Me senti bem desde o começo, acho que tive uma grande largada e mantive meu foco durante o jogo inteiro. Não tive muitos momentos de baixa, o que é importante, quando tive algumas derrapadas, soube sair delas com ótimos primeiro serviços ou devoluções potente”, declarou a tenista, que aproveitou para elogiar a adversária.
“Não acredito que ela precise de qualquer conselho meu, já está fazendo um trabalho incrível. Dois anos atrás ela era uma qualifier e agora ela é a número 7 do mundo, indo muito longe nos Slams”, disse.
Na próxima fase, Sharapova fará um duelo 100% russo com Makarova, contra quem já jogou cinco vezes e teve cinco vitórias, perdendo apenas um set. A número 2 do ranking projetou projetou um duelo difícil com a compatriota, já que a adversária entra em quadra sem pressão.
“Além de ser russa, vou enfrentar uma rival que não era necessariamente favorita para chegar nesta fase. É sempre uma situação complicada, pois ela virá solta para o jogo e isso é muito perigoso. Ainda não enfrentei uma canhota neste torneio e ela usa muito bem isso a seu favor. Treinamos juntas em uma Fed Cup, mas isso foi alguns anos atrás. Já nos enfrentamos algumas vezes e não vejo segredos no jogo uma da outra”, analisou Sharapova.
Além do bicampeonato do torneio australiano, a russa tem outro grande objetivo: voltar a ser a número 1 do mundo, ultrapassando Serena Williams, no posto desde fevereiro de 2013.
Para que isso aconteça, Sharapova precisa conquistar o título em Melbourne e torcer para que a norte-americana caia nas semis, ou ainda pode perder a decisão, desde que Serena não passe das quartas. A atual melhor do mundo duela com a eslovaca Dominika Cibulkova nesta terça-feira, às 23h30 (de Brasília), em busca de uma vaga na semifinal.
