Ana Paula Freire
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O ultimo dia de Gillette Federer Tour começou de uma forma bem divertida. A organização do evento reuniu o tenista brasileiro Thomaz Bellucci, o tenista alemão Tommy Haas, o lutador de UFC César Mutante e piloto brasileiro Bruno Senna.
Durante alguns minutos, os tenistas jogaram alguns pontos. Uma das duplas foi formada pelo Bruno Senna e pelo Tommy Haas que, antes do inicio da partida, deu umas dicas de como segurar na raquete e alguns golpes simples utilizados no tênis. O piloto brasileiro aprovou as dicas afirmou que facilitou o restante da brincadeira. “Ficou muito mais fácil, mas até você aprender como funciona o negocio eu acho que vou ter que fazer umas aulinhas de tênis pra brincar com eles porque eles achavam que estavam brincando com crianças de seis anos comigo e com o mutante”, disse Bruno.
Além disso, o piloto ainda comentou as semelhanças entre o tênis e o automobilismo e que a prática do esporte, ajuda a melhorar o desempenho de um piloto na pista. “Meu tio jogava muito tênis quando ele fazia os treinos físicos dele eu acho que todo o esporte tem a sua similaridade e o tênis é muito bom para a sua coordenação motora, a melhora do campo visual então é muito bom para o automobilismo”, completou o piloto.
A conversa ficou mais séria, pois o piloto brasileiro ainda não confirmou o seu futuro na Formula 1, mas disse que têm duas equipes sendo estudadas pelo seu time: a inglesa Caterham e a indiana Force India. “São as únicas que tem assento livre então estamos trabalhando nelas. Eu adoraria estar resolvido cem por cento, mas a gente está trabalhando bastante, formula um é sempre assim tem muita disputa por assento até você esta com um contrato longo sempre tem essa tensão de final de ano”, afirmou Senna.
Em 1971, Emerson Fittipaldi era o único piloto brasileiro no grid. Desde então, sempre teve mais de um brasileiro. A escrita pode ser quebrada com a saída de Senna. Mas, a sua saída da F1 não significa o abando do automobilismo, pois alternativas vêm sendo testadas pelo brasileiro, como por exemplo, a Mercedes de Dtm em Estoril. “Difícil dizer o que é o melhor, mas obviamente que tem que aumentar as possibilidades, porque se as coisas derem errado na formula um tem que ter outras oportunidades fora dela e eu acho que a gente tem que manter as portas sempre abertas”, completou o brasileiro.
Outro fator colocado pelo piloto foi o interesse da equipe e dimensionar a atual realidade vivida por ela e que isso, às vezes, dificulta a permanência de alguns pilotos na categoria. “É difícil tem situações que são sempre complicadas, mas você tem que pensar o seguinte, tem que entender qual é a situação da equipe assim como a Willians estava péssima no ano passado melhorou muito nesse ano. A gente fez uma aposta e ela realmente valeu a pena. A gente estava na batalha pelo assento até o final, se a gente soubesse que nunca ia ter chance ia ser um negocio mais complicado, mas, a gente estava na briga pelo assento mesmo. Sabíamos que ia ser muito difícil continuar na Willians esse ano porque não tinha um projeto mesmo deles continuarem”, finalizou.
A corrida de abertura da temporada 2013 da Formula 1 será no dia 16 de março, em Melbourne, na Austrália.