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Brasiliense usa até canoa para ‘zerar’ o País de Norte a Sul

Arquivo Geral

25/09/2015 8h20

Raphael Costa

Especial para o Jornal de Brasília

Enfrentar quatro tipo de climas diferentes, passar por 43º e -3ºC, enfrentar animais, péssimas estradas, quase ser assaltado e ter provas documentadas para desmentir a expressão “do Oiapoque ao Chuí”. Assim pode ser brevemente resumida a aventura do brasiliense Leonardo Meirelles, autônomo, de 50 anos, que percorreu 6.181 km, do  Norte ao Sul do país utilizando somente a força do próprio corpo.

Após chegar nos quatro pontos mais extremos do país de carro, em 2013, Meirelles decidiu inovar superando seus limites, quebrando recordes e tendo a oportunidade de desbravar o país. “Vi a notícia de que dois ingleses estavam querendo percorrer o Brasil dos dois extremos de bicicleta. Para não deixar que um feito como esse fosse realizado por estrangeiros, resolvi fazer esse desafio”, afirmou Leonardo.

Diferentemente dos ingleses, Leonardo escolheu usar todos os tipos de transporte que utilizassem a força humana.  “Foram 6.120km de bicicleta, 45km de caminhada e 16km de canoa”, descreve o aventureiro. 

Com o intuito de transmitir melhor os sentimentos, o roteiro e a dimensão do feito realizado, Leonardo resolveu escrever um livro intitulado “Do Caburaí ao Chuí – Primeira travessia/expedição 100% a força humana do ponto extremo norte ao ponto extremo sul do Brasil”. 

Na garra

Sobre a obra que deve ser lançada até janeiro de 2016, Leonardo revelou s intenção em compartilhar sua experiência com o público. “Quero mostrar aos brasileiros que se tivermos organização, foco e garra nós podemos alcançar nossos objetivos”, revelou o aventureiro.

Convivência com gripes e sinusites

Além do enorme esforço físico, Leonardo Meirelles revelou qual foi a maior dificuldade enfrentada por ele. “A variação de clima, sem dúvida, foi a maior dificuldade que enfrentei. Peguei quatro climas diferentes: quente seco, quente úmido, frio seco e frio úmido”, narra. Tamanha variação no clima, segundo o aventureiro, rendeu alguns problemas de saúde. “Foram pelo menos 16 gripes e umas três sinusites durante a viagem.”.

Para realizar tal proeza, Meirelles afirmou que se preparou durante cinco meses antes de viajar. “Fiz musculação e percorria 60km de bicicleta diariamente”, revelou. Ele contou com um carro de apoio, que levou a bagagem necessária para a viagem. “Eram 800kg de bagagem com tudo. De bicicleta extra à kit de primeiros socorros”, contou  o aventureiro.

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