O Brasília/Vôlei tem uma única opção: vencer. Depois da derrota para o Sesi-SP, no último domingo por 3 x 0, no melhor de três, o elenco de Sérgio Negrão parte para o tudo ou nada em casa, às 21h30.
Se perder, dá adeus à temporada 2014/2015 da Superliga nas quartas de final, assim como aconteceu no ano passado, diante do Molico/Osasco, também no ginásio do Sesi, se Taguatinga.
O treino de ontem foi decisivo. Sérgio estava com os nervos à flor da pele – situação incomum de presenciar – e cobrava mais atitude das comandadas. “Estaria melhor se a gente tivesse ganhado, mas como não aconteceu, não estou bem mesmo”, garante.
Antes de entrarem em quadra, as meninas ficaram um bom tempo no escritório do time para assistir ao vídeo da derrota e tentar ajustar os erros.
De acordo com o comandante, o elenco é muito maduro e consciente do que deixou a desejar no último jogo. “Sabemos que perdemos e também exatamente aquilo o que temos que fazer para ganhar do Sesi/SP. É algo simples”, acrescenta o treinador apontando os pontos positivos de sua equipe.
Da água para o vinho
Trabalhar a relação entre o bloqueio e a defesa era o objetivo da comissão técnica, o que funcionou, e dessa vez, as jogadoras tiveram um aproveitamento melhor que nos últimos confrontos. Outro fundamento, no entanto, deixou a desejar e ajudou na derrota.
O Brasília/Vôlei terá de melhorar consideravelmente o ataque. A equipe candanga é a nona colocada no fundamento, com 15,87% de eficiência. O Sesi-SP vem no terceiro lugar, com 22,28%. O Rexona/Rio de Janeiro é o líder, com 24,43%.
O treinador garante estar otimista, mesmo diante dos números desfavoráveis, e contra o favoritismo do oponente que classificou-se em segundo lugar para os playoffs com 3 derrotas em 24 jogos. O Brasília passou para as quartas em sétimo com 13 derrotas.
Serviço
Hoje: às 21h30. Jogo número dois da série melhor de três das quartas de final entre Brasília/Vôlei e Sesi-SP.
Local: Sesi de Taguatinga
Ingressos: R$ 30 (inteira), e R$ 15 (meia). As entradas poderão ser retiradas na bilheteria do Sesi de Taguatinga.
Memória
O fantasma do passado
Na temporada 2013/2014 da Superliga o time do Brasília/Vôlei debutava no campeonato.
Com Paula Pequeno, Elisângela, Érika, Camila Adão, Vivi Góes e Eli Enoch, o time conseguiu o incrível feito de chegar às quartas de final logo em seu primeiro ano de existência.
Hoje, com um elenco mais forte, a equipe candanga encontra-se no mesmo impasse. Perdeu o primeiro e se sofrer mais um revés, é desclassificado.
Paula não jogou o playoff passado, pois também curava-se de uma lesão no tornozelo. Desta vez, a ponteiro bicampeã olímpica recupera-se de outra, mas garante estar em quadra.