Depois da eliminação por 3 x 1, na última quarta-feira, frente ao Sesi-SP, agora o Brasília/Vôlei entra no dilema na renovação de patrocinadores e contratos das atletas que faziam parte do elenco.
O primeiro passo antes de cumprir o calendário (até 31 de maio) é reafirmar o contrato com os parceiros e, principalmente, com as jogadoras. Isso porque nenhuma das 17 atletas do elenco tem vínculo para a próxima temporada.
“Esse ano montamos um time melhor do que o ano passado porque tínhamos mais dinheiro. Espero que essa evolução prossiga”, afirma o técnico Sérgio Negrão, que agora acumula a função também de dirigente.
Leila Barros, atual secretária de Esporte e Lazer do Distrito Federal, deixou a supervisão do grupo assim que assumiu o novo cargo público. De acordo com ela, idealizadora do projeto em 2013 ao lado da amiga Ricarda Lima, Sérgio terá de correr atrás de patrocinadores até fora do DF, se quiser reforçar a equipe com jogadoras de peso.
Ela baseia o argumento na crise financeira da cidade. “Não tenho mais nenhum vínculo com o Brasília/Vôlei”, admite Leila.
Treinos e visitas
Daqui para frente as atividades do time irão se basear em treinos e visitas às escolas do DF para divulgar o vôlei. As meninas voltam à quadra do Sesi de Taguatinga na próxima segunda-feira.
O supervisor geral do grupo, James Figueiredo, acrescenta que as movimentações por reforços e renovações devem ser intensificadas em meados de abril.
“Aí vamos saber quem tem o desejo de sair”, explica James. Frustrado com a eliminação nas quartas de final, Sérgio adianta que o que irá determinar um time forte ou mediano para a temporada seguinte é a quantia que tiver em mãos.