Clara Carvalho
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De quinta até o dia 26 de novembro, o Ginásio Nilson Nelson será o cenário de uma das competições mais belas do mundo, o Campeonato Mundial de Patinação Artística. O evento está em sua 56° edição, e pela primeira vez é realizado no Brasil.
A prova é a mais importante da modalidade, principalmente por não ser um esporte olímpico. O torneio conta com a participação de 1.200 atletas, 38 países, e será dividido em duas etapas: júnior – até 19 anos – e sênior – de 19 anos em diante.
Segundo Alexandre Almeida, vice-presidente da Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação (CBHP), a competição em Brasília é uma oportunidade para a cidade e o País se prepararem para os grandes eventos esportivos que se aproximam. “Podemos considerar o mundial um evento teste. Trouxemos para a cidade pessoas de mais de trinta nacionalidades. É a oportunidade de observar erros, para repará-los no futuro”, acredita Alexandre.
Ele ainda conta que o incentivo para realização do evento foi muito baixo. “Perdemos grande parte de nossas verbas provindas do Ministério do Esporte. Para conseguir fechar o evento, contamos com recursos do Governo do Distrito Federal e dos familiares dos atletas brasileiros”, relata o dirigente.
Apesar das grandes dificuldades, o Brasil tem chances reais de conquistar boas medalhas. Um dos destaques é a brasiliense Tatiana Resende, 23 anos, que pela primeira vez vai participar do campeonato. “Estou com boas expectativas. Vou participar pela primeira vez de um mundial. O melhor que é na minha cidade. Onde treino, onde estão meus amigos minha família. O meu desejo é ficar entre os dez primeiros colocados. Estou muito otimista e tenho treinado muito para isso”, explica a patinadora.
Cerca de 97 atletas devem representar o Brasil. Eles estão divididos em diversas modalidades, como a livre individual, dupla livre, solo dance, entre outras.
Entre os principais atletas que a população brasiliense poderá assistir de perto estão o tricampeão pan-americano Marcel Strümer, considerado o terceiro melhor do mundo; a medalhista de bronze em Gudalajara, Talitha Hass; o campeão mundial, Gustavo Casado; e o campeão sul-americano Carlos Radtke.
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