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Brasília já tem a quadra para a Liga de Basquete Feminino

Arquivo Geral

21/09/2014 12h21

O palco para a disputa da Liga de Basquete Feminino (LBF) já está montado e, oficialmente, inaugurado. Falta, porém, definir se haverá time para disputar o torneio.

Na manhã de ontem, durante o evento de inauguração da quadra do Clube Vizinhança, o presidente do local, Gerson Dias de Lima, demonstrou otimismo quanto às chances do elenco do Brasília/Vizinhança estar em quadra no certame, que tem início no dia 29 de novembro. 

“Nós vamos dar um jeito dessa equipe participar da LBF. Custe o que custar”, disse, visivelmente emocionado.

O presidente se refere ao imbróglio envolvendo o time e os antigos patrocinadores. Ainda durante o evento, ele disse “que as coisas estão caminhando”.

Tempo esgotando

Segundo a diretora do Brasília/Vizinhança, Renata Ribeiro, o tempo máximo para o anúncio de que a capital do País terá ou não um representante no torneio já se esgotou. Entretanto, uma reunião com um dos antigos patrocinadores na tarde de amanhã vai definir os rumos do time, deixando claro que a proposta anterior ficou bem longe do esperado.

“O que tinha sido proposto de patrocínio era inadmissível. Até pelo respeito ao nosso ex-patrocinador, que nos deu apoio na temporada passada, não poderia deixar de dar a eles a oportunidade de termos uma nova conversa. Segunda, com certeza, teremos que dar o anúncio”, destacou. 

Um dos atletas que marcaram presença na inauguração da quadra foi o ala/pivô do UniCeub/Brasília, Guilherme Giovannoni. Morando na cidade há quase cinco anos, o paulista garantiu que espera que a história, enfim, tenha um final feliz. “Espero que a equipe consiga um apoio para jogar a LBF. Brasília atualmente respira basquete e espero que essa boa onda chegue também ao basquete feminino”, opina.  

Emoção e apreensão

O evento contou com a presença de grandes atletas também do passado, como Pipoka e Tonico, ambos integrantes da seleção brasileira que disputou os Jogos Olímpicos em Atlanta, de 1996. 

Para Renata Ribeiro, o sentimento de ver tantos atletas no recém-inaugurado piso do Vizinhança mistura emoções. “Estou muito feliz, mas ao mesmo tempo estou apreensiva porque tudo isso pode ter sido por nada”, lamenta.

Prontas para entrar em ação

Caso saia do papel e, de fato, participe da LBF, o entrosamento entre as atletas do Brasília/Vizinhança não será problema.

As jogadoras já estão treinando há cerca de três meses e estão praticamente na ponta dos cascos para entrar em quadra oficialmente.

“Temos eu, a Ariane e a Franciele que estamos bem entrosadas já. Precisamos ainda de mais uma pivô, que não é difícil de entrosar, e outra lateral (ala). Então não vai o entrosamento não vai ser um problema”, aponta a ala Micaela.

Cobranças

Na temporada passada, com um time jovem, o time candango não foi bem. Agora, Micaela afirma que as coisas serão diferentes. “A expectativa da Renata é que a gente chegue na final. Esse ano, ela trouxe gente experiente e que ela pode cobrar.”

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