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Brasileiros se aproximando do segundo colocado

Arquivo Geral

16/05/2006 0h00

Após cinco dias enfrentando condições difíceis, o Brasil 1 finalmente encontrou vento a favor para velejar no caminho rumo à Inglaterra, ponto de chegada da sétima perna da Volvo Ocean Race, que começou em Nova York no dia 11/5.

Líder, o holandês ABN Amro One continua bem à frente, a 99 milhas do Brasil 1, terceiro colocado, de acordo com o boletim das 13h de hoje. Mas a diferença para o sueco Ericsson, segundo colocado, diminuiu, passando de 40 para 24 milhas náuticas em seis horas.

Na noite de ontem, a flotilha deixou uma área de calmarias no meio do Atlântico Norte e voltou a velejar com velocidade. Pela primeira vez desde a chegada aos Estados Unidos, na quinta etapa, os barcos encontraram ventos a favor. Os novos ventos, porém, beneficiaram os barcos mais ao sul, como o ABN One e o Ericsson, que lideram a regata. 

A diferença do Brasil 1 em relação aos suecos, no entanto, deve diminuir ainda mais nas próximas horas. Isso porque o Ericsson terá de mudar sua rota em direção ao norte, onde estão os brasileiros, no caminho de Portsmouth. E o Brasil 1 mantém uma ótima vantagem sobre o quarto colocado, os norte-americanos do Piratas do Caribe, que aumentou de 17 milhas náuticas na tarde de segunda para 44 nesta terça. 

A bordo, Horacio Carabelli, regulador de velas e diretor técnico do projeto, está tendo muito trabalho. Os pistões hidráulicos, que movimentam a quilha basculante, estão vazando óleo. Isso obriga a tripulação a bombear óleo constantemente para manter a inclinação da quilha na posição ideal. 

“Os sistemas estão bem, fora o nosso velho conhecido vazamento nos cilindros. Por enquanto, estamos recuperando o óleo perdido pelas pontas e reutilizando após a filtragem. O perigo é ficar sem óleo, mas temos uma reserva grande, no suprimento de emergência, além do que está dentro do cilindro reserva que sempre carregamos”, explica Carabelli. 

“O único incômodo dessa situação é ficar constantemente subindo a quilha, a cada meia hora, para ter a performance máxima sempre. O ângulo da quilha cai a um ritmo de um grau a cada duas horas, mas não chega a prejudicar nosso desempenho”, completa.

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