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Brasileiro criado em Brasília se destaca no futebol americano universitário dos EUA

Arquivo Geral

24/12/2012 11h16

Marcus Eduardo Pereira

marcus.eduardo@jornaldebrasilia.com.br

 

Chutar uma bola de futebol é uma das primeiras coisas que um brasileiro faz assim que consegue andar. Não importa se mais tarde o pequeno será ou não um jogador de futebol. Aos 21 anos, Cairo Santos estuda na Universidade de Tulane, nos Estados Unidos, graças a seus poderosos chutes, que alcançam até 57 jardas (mais de 52 metros). Mas o futebol dele é o americano.

 

Jogando como kicker – o responsável por chutar os field goals, quando o jogador faz a bola passar entre as traves – ele foi um dos destaques de sua equipe na liga universitária e está no radar das equipes da NFL, a liga profissional dos EUA. Com 21 chutes certos na temporada – sem nenhum erro e com o novo recorde nas estatísticas -, ele recebeu o Prêmio Lou Groza, título dado ao melhor na posição da temporada. 

 

Radicado em Brasília, o jogador contou ao Jornal de Brasília sobre seu sonho de chegar à NFL e seus feitos na carreira até aqui.

 

Primeiro, gostaria de saber se você é de Brasília mesmo, ou se veio para cá quando criança. 

Eu nasci em Limeira (SP) e me mudei para Brasília quando tinha cinco anos. Sempre amei jogar futebol e participava de competições. Eu jogava na escolinha do Fluminense em Brasília.

 

 O que te motivou a sair do Brasil e ir para os Estados Unidos? 

 Quando eu tinha 15, estava no primeiro ano do Ensino Médio e quis muito fazer intercâmbio nos EUA para ganhar conhecimento da cultura, melhorar o inglês, e experimentar o futebol por lá.

 

Como você começou a jogar futebol americano ?

Quando eu cheguei à escola, fiz muitos amigos que jogavam pelo time de lá. Eles estavam precisando de um kicker e me perguntaram se eu tinha interesse em jogar futebol americano. 

 

E o que você achou da ideia de experimentar um futebol   diferente daquele que estamos acostumados  a jogar?

No começo, eu fiquei em dúvida, pois não queria correr o risco de me machucar e deixar de jogar o soccer (futebol) pela escola. Optei por ir a um treino de futebol americano e fiz um teste para ver se eu conseguia chutar a bola oval. 

 

O que te motivou a continuar a jogar depois do teste que você fez?

 Desde que eu comecei, conseguia acertar chutes de 50 jardas, que equivalem à metade de um campo de futebol americano. Quando as pessoas viram que eu conseguia,  começaram a dizer que eu poderia ganhar uma bolsa de estudos em uma faculdade por aqui.

 

E  foi o que aconteceu? Como você foi parar na Universidade de Tulane?

Eu joguei o futebol americano na escola por  três temporadas. Quando estava na metade do meu último ano de high school (Ensino Médio), veio a oferta da Tulane. Eu adorei a escola e decidi vir pra cá.

 

Leia mais na edição impressa desta segunda-feira (24) do Jornal de Brasília.

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