Já estão à disposição os ingressos para os dois amistosos entre Brasil e Argentina, que serão realizados nesta sexta-feira (às 18h30) e no sábado (às 10h) no Ginásio Nilson Nelson. Para cada partida haverá 15 mil bilhetes, que podem ser trocados por dois quilos de alimentos não-perecíveis. O posto de troca é o próprio Ginásio Nilson Nelson, e crianças acima de três anos de idade precisam apresentar o ingresso para assistir aos jogos.
Brasileiros e argentinos voltarão a se enfrentar para o terceiro e último duelo da série de amistosos no dia 15, em Campinas (SP). As duas seleções estão em preparação para a disputa do Grand Prix de Futsal, a ser realizado entre 20 e 27 deste mês, em Santa Catarina.
A seleção verde e amarela realizou na manhã desta quarta-feira o treino de reconhecimento de quadra. O piso é de borracha, o mesmo utilizado nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. “A borracha deixa o jogo mais lento e as bolas perdem um pouco de velocidade, isso para o goleiro acaba facilitando”, diz o goleiro Rogério.
Sobre os três duelos contra a Argentina, o camisa um é taxativo: “Queremos vencer todos os jogos. Os atletas que estão aqui estão buscando seu espaço e disputam uma vaga para a disputa do Mundial de 2008. Temos aqui muitos jovens com qualidade e é muito importante manter uma seqüência de triunfos, já projetando também o Grand Prix”, completou o atleta de 34 anos, que defendeu o Brasil no Mundial de 2000.
“Espero voltar a disputar um Mundial. Talvez a experiência pese a meu favor, mas sei que não posso me acomodar. Preciso estar bem e para isto tenho que treinar muito”, disse Rogério, titular na conquista da medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos, em julho do ano passado, quando o Brasil venceu exatamente a Argentina na final por 4 x 1.
O auxiliar-técnico da seleção, Pipoca, acredita que o duelo contra a Argentina vai ser bem diferente dos encontros com a Venezuela, semana passada. “Contra a Venezuela foram dois confrontos de exibição. Contra a Argentina será diferente, já que é uma equipe que tem um técnico com muito tempo de comando e que é a segunda força da América do Sul, junto do Paraguai. Serão dois confrontos competitivos”, aposta.
Pipoca lembra que os argentinos têm uma base que se conhece muito bem. “O professor Fernando Larrañaga (técnico argentino) convoca quase sempre os mesmos atletas. Mesmo não contando com os jogadores europeus, este grupo de atletas sempre é chamado para jogos e se conhecem muito bem”, diz.