Como sede do Campeonato Mundial de handebol feminino, o Brasil pôde escolher em qual chave disputará a primeira fase da competição e escolheu o Grupo C, que conta com Romênia, França, Tunísia, Cuba e Japão. Segundo o técnico Morten Soubak, a decisão foi feita para evitar os times de ponta da modalidade.
“Há muitos adversários de alto nível, e Mundial é Mundial. Todas as seleções se preparam bem para a competição. É claro que evitar uma equipe de ponta como a Dinamarca logo de início ajuda, mas a França é a atual vice-campeã e certamente dará trabalho”, explicou Soubak.
Os quatro primeiros colocados de cada um dos grupos do Mundial avançam às oitavas de final, mas o objetivo da seleção brasileira é ficar com a primeira colocação do Grupo C e evitar adversários fortes já nas primeiras eliminatórias.
“Acho que, dentre as alternativas que tínhamos, essa era a melhor delas para conseguir terminar em primeiro na fase de grupos e nos classificar”, complementou o treinador.
Apesar de a seleção estar na mesma chave da França, vice-campeã mundial, a goleira Chana acredita que o principal adversário da equipe nacional no Grupo C será a Romênia, que passa por um processo de renovação e conta com a armadora Cristina Naegu, eleita melhor jogadora do mundo no ano passado.
“Mas com certeza temos condições de vencer e vamos trabalhar muito para isso”, adiantou a arqueira.