Marcus Pereira
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Na Idade Média, a espada era uma das armas mais utilizadas nos campos de batalhas e, durante anos, foi símbolo de poder bélico dos diversos países europeus. Nesse contexto, a esgrima surgiu naturalmente no final do século XIV, o que faz com que a modalidade esteja presente no programa dos Jogos Olímpicos desde sua primeira edição, em 1896, em Atenas, na Grécia, tendo sido moldada durante os jogos até a forma como é disputada atualmente.
Durante todos esses anos, Itália e França acumularam, juntas, 229 medalhas em Olimpíadas. Em Pequim-2008, os dois países conquistaram duas medalhas de ouro. A França, além de ter conquistado mais duas de prata, conseguiu o lugar mais alto do pódio nas categorias masculinas de espada e sabre. Os italianos ficaram com ouro nas disputas individuais.
No Brasil, como no resto das Américas, a esgrima é pouco difundida e praticada. Mesmo assim, contaremos com a presença de três atletas nas Olimpíadas deste ano. Desde os Jogos de Berlim-1936, temos esgrimistas brasileiros disputando os torneios olímpicos. Em Londres, o curitibano Athos Schwantes será nosso representante na espada individual e o paranaense Guilherme Toldo disputará no florete. Ambos conquistaram suas vagas no torneio pré-olímpico disputado em Santiago do Chile, em abril deste ano.
Athos é filho de Ronaldo Schwantes, medalhista de bronze da modalidade no Pan-Americano da Cidade do México, em 1975. Homônimo de um dos “três mosqueteiros” do romance escrito pelo francês Alexandre Dumas, Athos disputará sua primeira Olimpíada. Também estreante Guilherme Toldo tem apenas 19 anos.
Além dos dois, o Brasil terá mais um representante no sabre. Renzo Agresta vai participar pela terceira vez das Olimpíadas (esteve em Atenas-2004 e Pequim-2008). Atualmente, Renzo é o 16º melhor esgrimista do mundo.