O Brasil se apoia em sua “própria experiência e no legado” dos Jogos Pan-americanos de 2007 e também oferece “garantias financeiras absolutas” por meio do Governo Lula em sua candidatura para sediar os Jogos Olímpicos de 2016, algo ao qual também aspiram Madri, Tóquio e Chicago.
Na apresentação oficial de sua proposta em nível internacional hoje em Londres, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, revelou detalhes deste projeto.
“Estamos há mais de dez anos trabalhando para apresentar esta candidatura, que conta com o apoio total do Governo para financiar as instalações”, declarou Nuzman.
O Brasil, que tentará levar os Jogos Olímpicos para a América do Sul pela primeira vez, tomará como “plataforma” de partida a realização dos Jogos Pan-americanos de 2007, para se beneficiar de instalações que estão já construídas.
Além disso, a candidatura brasileira pretende usar as instalações da Copa de 2014.
Segundo o secretário-geral do Comitê Rio 2016, Carlos Roberto Osório, afirmou que sua proposta se baseia em três pilares: “a excelência técnica, a experiência única que estes Jogos representarão para os participantes e a transformação da cidade do Rio com um importante legado”.
No aspecto econômico o Brasil conta com um orçamento total de US$ 14,4 bilhões para enfrentar a construção ou renovação de instalações, um orçamento que conta com “garantias e apoio do Governo do Brasil”.
Enfatizou que a proposta do Rio era uma “candidatura de segurança”.
“O Brasil apresenta a opção mais segura dentro do atual âmbito econômico. Contamos com a vantagem de ter aprendido no passado e garantimos que não haverá surpresas depois”, declarou Osório.
Ele afirmou que “tudo o que for necessário para organizar os Jogos está aí, existem todas as garantias”.
“Baseamo-nos em nossa própria experiência dos Jogos Pan-americanos de 2007, pensamos que é importante ser realista e prático para avaliar nossa proposta”, acrescentou.