Para alcançar novo êxito, a equipe brasileira do técnico espanhol Juan Oliver conta com seu forte conjunto e rápido sistema de contra-ataque, além de apostar a esperança no destaque do último torneio: a goleira Chana, eleita a melhor jogadora do Torneio das Nações.
Juan Oliver reconhece a importância deste torneio, que tem no grupo A Dinamarca, Suécia, Polônia e Romênia. O Brasil divide o grupo B com Holanda, Rússia e Ucrânia. Os dois primeiros colocados de cada grupo classificam para a semifinal.
“Este é um campeonato em que jogam somente as melhores equipes do mundo e é uma honra para nós participar. Igualmente é o reconhecimento mundial do nível do handebol feminino brasileiro e do bom trabalho da Confederação Brasileira de Handebol”, analisa.
O treinador, inclusive, considera as russas as melhores do mundo. “Nossa primeira rival é a Rússia, que é a atual campeã mundial e sem dúvida é a melhor equipe do mundo. No Mundial ganhou todos os jogos por muitos gols de diferença, sendo que na semifinal por sete e na final por cinco gols”, diz.
Ele confia, no entanto, no conhecimento detalhado das adversárias. “É um elenco forte, alto e, além disso, tem bastante mobilidade, o que é um problema, já que sabe atuar bem com a defesa aberta e fechada. Possui um grande contra-ataque e não é à toa que é a campeã e conhecida como o Triângulo Mágico”, conta.
De acordo com Oliver, as pretensões brasileiras não são tão grandes. “Nosso objetivo é adquirir experiência. Para nós esses jogos são “ouros” e servirão para preparar para o Campeonato Pan-Americano, do Rio de Janeiro em 2007, o Mundial da França no mesmo ano e os Jogos Olímpicos de 2008”, completa.
O Brasil encerra suas atividades na Europa com a participação da Copa Turchin, a ser realizada na Ucrânia de 24 a 26 de novembro.