Para apagar da memória o fiasco do último ano, o Brasil inicia nesta sexta-feira sua caminhada no Mundial de Futebol de Areia enfrentando a Polônia na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Em 2005, na mesma arena, os brasileiros foram derrotados por Portugal nas semifinais e amargaram um terceiro lugar.
O técnico Alexandre Soares já definiu a equipe com Mão, Júnior Negão, Buru, Benjamin e Bruno Malias. Em relação ao adversário, ele espera dificuldades, apesar de a Polônia não ter resultados expressivos no esporte. “Acompanhei as partidas da Polônia no Mundialito em Portugal e sei que não será um jogo fácil. Eles têm um físico muito bom e finalizam forte”, disse.
Uma das novidades da equipe é a presença de Buru. Desde 2001 ele ocupa este posto, mas no ano passado, com a convocação de Romário, o atacante ficou no banco. Ele não se abateu com a reserva, mas confessa que talvez esteja mais ansioso que os demais jogadores.
“Agora vou começar jogando e confesso estar bastante ansioso para ver a bola rolar. Estou trabalhando duro, tenho procurado me concentrar apenas nos jogos e sei que os primeiros minutos serão os mais tensos. Mas a seleção está pronta e seremos ainda mais guerreiros que no ano passado”, garantiu.
Júnior Negão, capitão da equipe, concorda com Buru. Apesar da experiência, ele reconhece a ansiedade pela estréia e evita falar em favoritismo. Nem aponta outros adversários na briga pelo título. “Não é hora de falarmos nisso. Se não vencermos a Polônia, depois Japão e depois os Estados Unidos, não enfrentaremos outras seleções. Cada jogo será um passo e é assim que devemos pensar”, avisou.
Pela seleção polonesa, o técnico Ziober Jacek fala em vitória. “Ganhar do Brasil não é impossível. Fizemos uma boa campanha na eliminatória européia e estamos empolgados para estrear”, disse Jacek, que já jogou pela seleção polonesa no futebol de campo e aponta o atacante Boguskaw Saganowsk, como principal destaque do time. Saganowsk foi o 5º artilheiro da Liga Européia e eleito o melhor jogador da etapa espanhola.
