O Brasil fechou sua participação no Grand Prix de Havana com mais duas medalhas, conquistadas neste domingo. Tiago Camilo ficou com a prata entre os pesos médios e Hugo Pessanha acabou com o bronze na competição para os atletas da categoria meio pesado.
No torneio para judocas com até 90kg, Tiago Camilo só foi derrotado na final. E pelo número 1 do ranking mundial, o georgiano Varlam Liparteliani. O brasileiro fez campanha perfeita até a decisão, aplicando ippons sobre o cubano Liester Cardona, o suíço Ciril Grossklaus e o alemão Christophe Lambert.
Já Hugo Pessanha, que ainda volta de lesão após um ano parado, ficou com o bronze nos meio pesados. Depois de derrotar o sérvio Stefan Jurisic e o húngaro Gergo Fogasy, ele caiu na semifinal para o belga Toma Nikiforov. Na luta pelo bronze, derrotou o sueco Martin Pacek.
“Nós não fomos com a força máxima para a competição. Levamos alguns atletas que precisavam ganhar ritmo, corrigir alguma deficiência. O Hugo e o Tiago são exemplos de atletas que ficaram muito tempo parado e precisam competir mais. O Tiago competiu bem, fez boas lutas, derrotou adversários fortes”, analisou Ney Wilson, gestor de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô.
Com os resultados deste domingo, o Brasil encerrou com cinco medalhas o GP de Havana, já que Eric Takabatake (60kg) e Érika Miranda (52kg) também conquistaram uma prata e Sarah Menezes (48kg) ficou com o bronze.
“Acredito que ficou faltando um ouro mas não foi nada que estivesse fora do nosso planejamento ou que nos faça mudar nossa linha de trabalho. Acho que em termos de organização, esse evento foi uma marco para o continente. Gostei muito do que vi e acredito que a Federação Internacional também”, concluiu Ney Wilson.