Quando ainda não havia a Copa do Mundo, o melhor time de futebol do planeta era conhecido por meio dos Jogos Olímpicos. Na era pré-Copa, o Uruguai conquistou o torneio olímpico em duas oportunidades e se firmou como a grande força futebolística do momento. Naquela época, o esporte bretão ainda crescia no Brasil e o único título conquistado até então era o Sul-Americano de 1919. Quase um século depois, o panorama é bem diferente. A seleção brasileira já conquistou quase tudo o que poderia: cinco Mundiais, três Copas das Confederações, oito Copas Américas e outros torneios menores. No entanto, ainda falta um único título no currículo mais vencedor da história do futebol: o ouro olímpico.
Hoje, às 11h, a geração de Neymar, Oscar e Thiago Silva pode se transformar na “geração dourada”. Mas, para sair do Estádio de Wembley, em Londres, com o metal mais precioso pendurado em seus peitos, os atletas tupiniquins terão que passar pelo México.
No passado, grandes craques já tentaram, em vão, trazer o ouro para casa. Alguns, como o meia Gerson, sequer chegaram perto. Outros, como Bebeto, Ronaldo e Romário, conquistaram medalhas, mas não chegaram ao lugar mais alto do pódio. Símbolo maior desta geração, Neymar faz questão de lembrar os heróis do passado que não conquistaram a glória. Por sua própria e pela dos “antepassados”, o atacante prometeu empenho total para dar este título ao Brasil.
“É uma honra gigantesca estar numa final de Olimpíada, disputando o ouro. Sabemos que é difícil vencê-la. Se não fosse, o Brasil já teria umas 20 medalhas de ouro, porque já tivemos diversos craques que não conseguiram. Estamos representando todas as gerações, todos os brasileiros”, pregou.