O sorteio dos grupos do Mundial de Handebol Feminino, realizado de 5 a 20 de dezembro na China, colocou a seleção brasileira em um dos grupos mais difíceis do torneio. No grupo A, o Brasil enfrentará Alemanha, França, Suécia, Dinamarca e Congo.
“Estamos na chave mais difícil e equilibrada de todas. O nosso grupo é o único em que todas as equipes têm chances de avançar para a segunda fase. Apesar de renovada, a Dinamarca ainda é um time muito bom, já a Suécia e a Alemanha são equipes experientes e muito fortes fisicamente”, analisou o dinamarquês Morten Soubak, técnico do Brasil.
Para a armadora Duda Amorim, a seleção brasileira tem condições de vencer todos os confrontos, mesmo enfrentando adversários de alto nível. “O jogo mais complicado será contra a Dinamarca, que está um nível acima de todas as outras equipes. Mas contra Alemanha, Suécia, França e Congo, espero jogos equilibrados, porém, a seleção tem potencial para vencer”.
O Grupo B conta com Rússia, Angola, Áustria, Ucrânia, Tailândia e Austrália; a chave C é formada por Noruega, Romênia, Hungria, Japão, Tunísia e Chile; e, no grupo D estão Espanha, Coréia, China, Costa do Marfim, Argentina e Cazaquistão.
Como preparação para o Mundial, o Brasil fará quatro partidas contra a Dinamarca. Os dois primeiros serão em casa, no início de agosto, e os últimos serão realizados em outubro. “Tanto eles, quanto nós estamos passando por um momento de renovação então esses amistosos serão importantes para nos conhecermos melhor e saber as dificuldades que vamos encontrar no Mundial”, completou Soubak.
