No último boletim, expedido às 13h, o veleiro comandado por Torben Grael tinha 15 milhas náuticas de vantagem sobre o barco norte-americano, comandando por Paul Cayard. Ericsson e ABN Amro 2 dividiam o terceiro lugar, seguido do ABN Amro 1, Brunel e movistar. A diferença entre os brasileiros e os espanhóis, que ocupam a última posição, no entanto, é pequena: 26 milhas. Mesmo na liderança, o barco brasileiro enfrentou uma armadilha.
"Após a troca de velas, realizamos a manobra. Foi quando notamos que estávamos presos em uma grande rede de pesca cheia de bóias. Como numa cena de filme de tubarão, elas enrolavam na quilha de nosso barco, uma após a outra, até quase nos parar. Tentamos sem sucesso cortar as bóias e continuávamos parados. Partimos então para uma manobra de marcha-a-ré. Conseguimos, com isso, nos livrar da armadilha, tudo isso a 25, 30 nós de vento e diante de ondas de três metros", contou o velejador Horacio Carabelli.
Os competidores também têm enfrentado muitas dificuldades nesta perna, cujos ventos chegam a 30 nós, além do intenso frio. Para piorar, o Brasil 1 está com um problema no aquecimento. "A última noite foi extremamente difícil com ventos próximos dos 30 nós e mais fria do que nunca. A temperatura do mar está em torno de 3 graus centígrados e permanecer no convés foi um enorme desafio. Tivemos um problema com nosso sistema de aquecimento que tornou as coisas ainda piores dentro do barco, de modo que secar as luvas e meias só foi possível através do nosso gerador de energia. A temperatura dentro do barco é de dez graus centígrados e tudo está muito úmido", afirmou Carabelli.
 
										 
									 
									 
									 
									 
									 
									 
							 
							 
							 
							