Com a possibilidade de fazer parte da seleção brasileira de taekwondo, 13 atletas candangos se preparam para o Grand Slam em Vitória (ES) no próximo sábado e domingo. Para que tudo ocorra como o previsto, esta semana é decisiva para baixar o peso e intensificar os treinos.
É o caso do sexto colocado no ranking mundial, Guilherme Dias, que, segundo o mestre Washington Azevedo, sempre teve dificuldades para baixar o peso. “Hoje (ontem) ele está na sauna para chegar ao seu objetivo. Guilherme sempre apresentou problemas com isso, mas vai conseguir”, espera.
Dos 13 brasilienses inscritos, cinco sairão da academia do mestre Washington. Além de Guilherme, o filho Diego Azevedo, medalha de bronze no US Open de Las Vegas, no ano passado, também é promessa na competição.
“Não estou nervoso. Me preparei para isto e não vejo a hora de chegar logo”, destaca o atleta de 22 anos.
Eles viajam na próxima sexta-feira e assim que chegarem já enfrentarão o primeiro desafio: a pesagem para provarem sua aptidão na competição.
REPLAY
Apesar da expectativa pelo lugar na seleção, Washington confia que no mínimo três das 16 vagas serão ocupadas por brasilienses.
“A gente já passou por isso em 2012 e os três eram da minha academia. Espero que o feito se repita e eu não tenho dúvidas que eles são capazes disso”, gaba-se o mestre coruja.
Viagens dependem de apoio
Amparadas pela bolsa do Compete Brasília, as atletas Katielen Mendes, Brenda Laiane e Celydiene Carneiro não precisarão tirar tanto dinheiro do bolso para viajarem a Vitória (ES).
Com as passagens garantidas, a única preocupação que tiveram foi reunir a quantia necessária para bancar a hospedagem e a alimentação nos dias em que estarão lá.
“Sorte a nossa que temos a ajuda das passagens porque viajamos muito durante o ano e, em média, são R$ 1.300 por viagem”, calcula Katielen, que só no ano passado disputou mais de 20 competições fora de Brasília.
Disposta a levar uma das vagas, Katielen confessou que o motivo de sua adesão ao esporte veio da maneira mais cômoda possível. “Vi o meu irmão dando porrada em um menino e decidi que queria aquilo também”, disse a atleta, que já pratica a modalidade há 12 anos.
O mestre também vai à Vitória acompanhando o seu time e destacou que viajar para fora do País com o objetivo de buscar pontos para o ranking fica totalmente inviável. “São mais de R$ 13 mil. O Guilherme já viajou e o Diego também, mas é muito dinheiro para pouco apoio”, disparou.