O ministro das relações exteriores da China, Yang Jiechi, manteve o discurso em relação aos conflitos militares no Sudão e declarou que os projetos de outros países de boicotar as Olimpíadas de Pequim irão falhar. “Existe apenas um punhado de pessoas tentando politizar os Jogos de 2008 e isso é contrário ao espírito do evento esportivo”, declarou o secretário chinês.
A polêmica começou quando a China, que possui um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, negou participar de ações militares no Sudão, especificamente na região de Darfur. O país asiático é o maior comprador de petróleo do parceiro africano, que há quatro anos sofre com uma guerra civil travada entre milícias governamentais e rebeldes de diversas tribos.
Liderados pela ex-candidata à presidência da França, Segonele Royal, membros do legislativo de outros países, inclusive os Estados Unidos, pressionam seus respectivos países a boicotar as Olimpíadas de Pequim.
O ministro Yang acredita que a ação não terá o apoio da população mundial. “O povo é contra essas medidas. Por isso acho que eles não conseguirão alcançar seus objetivos. Ao contrário do que os outros pensam, a China providencia auxílio humanitário para as pessoas de Darfur e fará o mesmo no futuro”, garantiu.