O técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, Bernardinho, disse nesta segunda-feira que ficou no considerado “grupo da morte”, ao cair em uma chave junto com os Estados Unidos, Cuba e Rússia para a fase final da competição da Liga Mundial.
De acordo com Bernardinho, o grupo reúne quatro das cinco melhores seleções na classificação mundial.
A seleção brasileira, atual campeã mundial e da Liga Mundial, viajou na noite do domingo à Polônia para a fase final da competição.
“É uma chave forte e muito equilibrada, onde reeditaremos as últimas finais do Campeonato Mundial, contra Cuba, dos Jogos Olímpicos, contra os Estados Unidos, e da Liga Mundial, diante da Rússia. Vamos precisar de pelo menos duas vitórias nestes confrontos para avançar”, disse Bernardinho.
A seleção brasileira enfrentará, nesta quarta-feira, o time cubano, segundo do grupo D na primeira fase da Liga e o quarto colocado na classificação mundial.
“Cuba perdeu jogadores importantes (o central Simon, o ponteiro Leal e o levantador Hierrezuelo), mas continua muito bem. Eles contrariaram alguns prognósticos e não se fragilizaram. Conseguiram a classificação ganhando da Itália fora de casa por 3 a 0. É uma equipe de muita força física e que procura constranger seus adversários pela capacidade física”, disse o técnico.
Bernardinho acrescentou que, apesar de se classificar em segundo no grupo A atrás do Brasil, os Estados Unidos vão dar trabalho para a seleção.
“Será o nosso adversário com maior capacidade técnica. Além disso, tem por cultura ter muita consciência na parte tática. É uma equipe que sempre dificulta muito a vida do Brasil”, afirmou o técnico.