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Bellucci lamenta decepções, mas não se arrepende de escolhas

Arquivo Geral

12/09/2011 15h23

“Nos Grand Slams, acabei não indo tão bem. Esses torneios são sempre especiais, dão uma motivação extra. Não consegui ter um bom desempenho, mas no ano que vem vou estar mais preparado e fazer melhores resultados”, declarou o tenista, 35º do mundo, eliminado por rivais com ranking mais alto em três dos quatro campeonatos.

 

O alemão Rainer Schuettler (113º) venceu o brasileiro na estreia de Wimbledon e o israelense Dudi Sela (93º) fez o mesmo no Aberto dos Estados Unidos. No Aberto da Austrália, ele parou na segunda rodada contra o tcheco Jan Hernych (241º). Em Roland Garros, Bellucci caiu na terceira rodada diante do local Richard Gasquet (16º).

 

Nos Estados Unidos, o brasileiro sofreu uma derrota inacreditável. Ele ganhou os dois primeiros sets contra Dudi Sela e conseguiu uma quebra de vantagem na terceira parcial, mas permitiu a virada do israelense, que venceu por 4/6, 2/6, 6/4, 6/3 e um humilhante 6/0.

 

“O jogo estava na minha mão, mas escapou. Quando perdi o terceiro set, deu um baque e me desanimei um pouco. Ele começou a ganhar confiança e subiu o nível, enquanto eu caí. Isso, na cabeça do jogador, é muito difícil. Quando você tem o jogo na mão e perde, a frustração é muito grande. Mas é algo normal na carreira de qualquer jogador”, disse.

 

Caso ganhasse o confronto de Dudi Sela, Thomaz Bellucci enfrentaria Roger Federer pela primeira vez na carreira, já que o suíço, ex-líder do ranking mundial, eliminou o colombiano Santiago Giraldo na estreia. Admirador do europeu, o brasileiro lamentou a chance perdida.

“Independente do resultado, enfrentá-lo seria importante para mim em termos de ganhar um pouco mais de experiência. É um sonho jogar com o Federer. Dentro da quadra, não pensei nisso, mas é claro que ver a chave e saber que você pode jogar contra o Federer significa uma motivação extra. Vou ter outras oportunidades”, disse o tenista, derrotado pelo espanhol Rafael Nadal duas vezes, ambas em Roland Garros.

 

Pensando na preparação para o Aberto dos Estados Unidos, Bellucci, em conjunto com Larri Passos, priorizou as quadras rápidas e jogou em Los Angeles e Washington (foi até a segunda rodada nos dois campeonatos) antes dos Masters de Montreal e Cincinnati. Apesar da campanha inexpressiva, o jogador não se arrepende da decisão.

 

“A gente tinha a opção de jogar no saibro para conseguir um pouco mais de pontos, mas nos arriscamos nas quadras duras para aprender a jogar nesse piso. Sabia que seria difícil, que teria derrotas e que enfrentaria especialistas na quadra rápida. Mas isso é uma coisa de longo prazo. A curto prazo, pode ser decepcionante para alguns, mas para mim foi um aprendizado”, encerrou.

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