O sorteio das chaves da repescagem para o Grupo Mundial da Copa Davis não agradou a equipe brasileira. Uma das possibilidades menos prováveis – jogar com a Rússia fora de casa – foi o resultado que deu nesta quarta-feira. Mesmo assim, para o número um do país Thomaz Bellucci, não é hora de chorar pelo leite derramado e sim de se preparar para surpreender os adversários dentro da casa deles.
Antes de embarcar para Camboriú (SC), onde fará sua preparação para a temporada nos Estados Unidos, Bellucci analisou o duelo. “Vai ser um confronto complicado, já que provavelmente eles irão escolher um piso bem rápido”, disse o tenista. “De qualquer maneira, temos chances de ganhar deles. É lógico que havia confrontos melhores, mas, se quisermos jogar o Grupo Mundial, precisamos ganhar de times como esse”, completou o 34º do ranking.
O Brasil teria a possibilidade de jogar fora de casa apenas se caísse com Rússia ou Israel. Mesmo assim, por não ter jogado com essas equipes em nenhuma oportunidade anterior na competição, um outro sorteio decidiria o local das partidas. E foi o que aconteceu.
“Esperávamos jogar dentro de casa. Nos últimos cinco anos, jogamos a maioria dos playoffs fora de casa. Teríamos o apoio de nossa torcida, escolheríamos o piso e isso já seria uma grande vantagem. Mas não adianta lamentarmos agora, é focarmos o nosso trabalho para vencermos a Rússia”, cravou.
Entretanto, no momento Bellucci tem outras preocupações antes do torneio entre nações. São cinco competições em quadra rápida na temporada norte-americana: em Los Angeles (dia 25 de julho), Washington (1 de agosto), Montreal (8 de agosto), Cincinnati (14 de agosto) e Aberto dos Estados Unidos (29 de agosto).
“Este ano, priorizamos a quadra rápida. No ano passado, joguei dois torneios no saibro (Hamburgo e Gstaad) antes da gira de quadra rápida. Mudamos o calendário para chegarmos mais preparados para o US Open”, finalizou o brasileiro.