Menu
Mais Esportes

Basquete: Não custa nada sonhar

Arquivo Geral

06/02/2014 8h55

Sem jogar em casa desde que saiu de Brasília, quando tinha 15 anos, Karla da Costa, fala com felicidade sobre o seu “retorno”. Na Capital desde o último domingo, a armadora do Americana não só defendeu a camisa do seu time na segunda-feira, contra o Vizinhança, como também aproveitou os dias para rever amigos e familiares. 

Aos 35 anos, Karla mantém a forma física mesmo nos dias de folga. Prova disso é o lugar escolhido por ela para receber o JBr.: a academia. Em meio aos pesos, esteiras e bicicletas, a armadora confessou o desejo de voltar a defender o Vizinhança. 

“Conversei com a Renata (prima e diretora do Vizinhança) e disse que tudo deve ser conversado. Em Americana, eu tenho minha casa, estabilidade e tudo que um atleta pode precisar. Mas não sei o que o futuro me reserva”, disse Karla. Ela, inclusive, recebeu propostas para atuar na comissão técnica do seu clube, o Americana, caso decida parar de jogar. 

Focada

Aposentar, no entanto, não está nos planos atuais de Karla. Ao contrário disso, ela traça dois objetivos esse ano: vencer o torneio nacional e ir ao Mundial com a seleção.

Há 20 anos atuando nas quadras de basquete brasileiras, Karla está satisfeita com a atual gestão da Liga de Basquete Feminino (LBF). De acordo com a armadora, a tendência é que o campeonato cresça, assim como ocorreu com o masculino. “É só você olhar o NBB. Eles estão muito a nossa frente, mas começaram dando a cara a tapa. Quero muito ver isso acontecer com o basquete feminino também”, espera.

“Todos começam assim”

Feliz com o que viu no clube Vizinhança na vitória do Americana, por 128 x 31 na última segunda-feira, Karla da Costa comemora a concretização do time. Ciente das dificuldades enfrentadas pelo elenco, ela garante que os passos dados pela prima e diretora, Renata Ribeiro, são os melhores.

“Todo mundo começa assim mesmo. Não vamos longe nos exemplos, basta olhar o Brasilia (UniCeub). Começaram assim e veja a potência que virou”, compara Karla.

Conselhos

Procurada constantemente por Renata, Karla toma como base a experiência que tem na modalidade para aconselhar a prima. 

“A Renata já jogou e entende muita coisa, mas eu estive muito mais dentro do esporte do que ela. Então a gente sempre conversa sobre tudo e falo os melhores caminhos que ela pode trilhar”, conta.

Um dos conselhos é estimular as atletas do Vizinhança a assistirem aos jogos do UniCeub com frequência. “É bom ver como eles se portam em quadra, como falam com a imprensa…” 

Casca dura

Ao lado da prima no “Projeto Vizinhança”, ela destaca a força de vontade da prima, que tirou do papel um sonho antigo de ambas. “A Renata está fazendo o possível e já levou muito tapa na cara por isso”, recorda a jogadora do Americana.

 

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado