A jovem australiana Nicola Atherton, de 21 anos, é a nova campeã da etapa de Itacaré do WQS, divisão de acesso à elite do surfe mundial. Com uma nota 9,25 logo em sua primeira onda na final, disputada na Praia da Tiririca, Atherton derrotou a brasileira Silvana Lima (vice-campeã superando a peruana Sofia Mulanovich, terceira colocada) e outra australiana, Amee Donohoe.
A primeira vitória de Atherton no WQS 2007 valeu um prêmio de US$ 3.500 e mais 1.500 pontos que a levaram de volta ao grupo das seis surfistas indicadas pela divisão de acesso para completar a elite mundial do WCT. Além disso, a australiana ganhou a vaga de convidada para participar da terceira etapa do WCT, cujo prazo começa nesta segunda-feira e vai até o dia 27 na própria cidade de Itacaré.
Três brasileiras chegaram no domingo decisivo, mas só a cearense Silvana Lima avançou para as semifinais. A fluminense Taís de Almeida e a potiguar Krisna de Souza ficaram nas quartas-de-final, com Krisna terminando em nono lugar na prova e Taís em 13º por ter ficado em último na sua bateria.
Curiosamente, antes da final, a campeã Nicola Atherton não tinha vencido nenhuma bateria no domingo. Nas quartas, passou atrás da havaiana Melanie Bartels e na semifinal superou a também australiana Laurina McGrath por apenas meio ponto na disputa vencida pela peruana Sofia Mulanovich.
No entanto, Altherton já começou a decisão do título acertando duas fortes manobras numa boa direita para arrancar uma nota 9,25 que acabou fazendo a diferença. A cearense Silvana Lima ainda chegou a assumir a ponta no meio da bateria, mas logo a australiana recuperou a primeira posição e não largou mais até comemorar a vitória.
“Tive bons resultados no ano passado, mas vencer é como um sonho que se torna realidade. Estou muito feliz e satisfeita e quero agradecer a Billabong por fazer um campeonato desse porte em uma praia tão bela como aqui na Tiririca. Parece até um pedaço do paraíso na Terra. Antes deste evento eu sempre quis vir até o Brasil e por conta dele é que estou tendo essa felicidade toda. Espero que a Billabong possa continuar promovendo o campeonato para que eu possa vir todas as vezes. Estou tão feliz que fico até sem palavras”, comentou Atherton.
A brasileira Silvana Lima reconheceu o bom desempenho da rival. “É muito complicado virar um resultado contra uma surfista que já começa com uma nota alta, um 9,25. Eu até tentei tudo ali, mas o mar já não está tão constante e as ondas fechavam muito rápido. Não sei nem como ela achou aquele 9, deu sorte e mereceu”, analisou.
O foco principal de Silvana é a etapa do WCT que começa nesta segunda-feira, já que ocupa a quarta posição no ranking e está na briga direta pela liderança, que define a campeã mundial da temporada. “Estou feliz porque consegui fazer uma boa participação e ganhei mais confiança para correr o WCT. Estou em quarto no ranking empatada com três australianas, mas o circuito está apenas começando, só rolaram duas etapas ainda. Claro que vou buscar um bom resultado para quem sabe sair daqui do Brasil na frente”, finalizou.
O resultado em Itacaré não provocou grandes mudanças no ranking do WQS, mas a campeã Nicola Atherton recuperou a vaga na lista das seis surfistas que sobem para o WCT na Bahia no lugar da norte-americana Julia Christian, que preferiu não competir no primeiro dia devido às difíceis condições do mar na sexta-feira na Praia da Tiririca.
Além de Nicola, quem também subiu bastante foi a vice-campeã Silvana Lima, que assumiu o quinto lugar na classificação geral. Agora, apenas duas surfistas podem impedir o inédito bicampeonato mundial do WQS da catarinense Jacqueline Silva em novembro no Havaí. Mesmo assim, Jacqueline só não repete o título conquistado em 2001 se Melanie Redman-Carr ou Stephanie Gilmore vencerem o campeonato em Haleiwa Beach.
Ranking do WQS após 12 etapas
01: Jacqueline Silva (BRA) – 8.965 pontos
02: Jessi Miley-Dyer (AUS) – 7.575
03: Melanie Redman-Carr (AUS) – 7.285 (está entre as top 10 do WCT)
04: Stephanie Gilmore (AUS) – 6.525 (está entre as top 10 do WCT)
05: Silvana Lima (BRA) – 6.305 (está entre as top 10 do WCT)
06: Samantha Cornish (AUS) – 6.170 (está entre as top 10 do WCT)
07: Rebecca Woods (AUS) – 6.065 (está entre as top 10 do WCT)
08: Karina Petroni (EUA) – 5.875
09: Nicola Atherton (AUS) – 5.860
10: Serena Brooke (AUS) – 5.805
11: Megan Abubo (HAV) – 5.715 (está entre as top 10 do WCT)
11: Amee Donohoe (AUS) – 5.715 (está entre as top 10 do WCT)
13: Laurina McGrath (AUS) – 5.470
21: Taís de Almeida (BRA) – 4.510
27: Suelen Naraisa (BRA) – 4.190
32: Juliana Quint (BRA) – 3.965
33: Cláudia Gonçalves (BRA) – 3.745
34: Bruna Schmitz (BRA) – 3.735
51: Diana Cristina (BRA) – 2.125
59: Marina Werneck (BRA) – 1.760
< !-- hotwords -- >
< !--/hotwords -- >
A primeira vitória de Atherton no WQS 2007 valeu um prêmio de US$ 3.500 e mais 1.500 pontos que a levaram de volta ao grupo das seis surfistas indicadas pela divisão de acesso para completar a elite mundial do WCT. Além disso, a australiana ganhou a vaga de convidada para participar da terceira etapa do WCT, cujo prazo começa nesta segunda-feira e vai até o dia 27 na própria cidade de Itacaré.
Três brasileiras chegaram no domingo decisivo, mas só a cearense Silvana Lima avançou para as semifinais. A fluminense Taís de Almeida e a potiguar Krisna de Souza ficaram nas quartas-de-final, com Krisna terminando em nono lugar na prova e Taís em 13º por ter ficado em último na sua bateria.
Curiosamente, antes da final, a campeã Nicola Atherton não tinha vencido nenhuma bateria no domingo. Nas quartas, passou atrás da havaiana Melanie Bartels e na semifinal superou a também australiana Laurina McGrath por apenas meio ponto na disputa vencida pela peruana Sofia Mulanovich.
No entanto, Altherton já começou a decisão do título acertando duas fortes manobras numa boa direita para arrancar uma nota 9,25 que acabou fazendo a diferença. A cearense Silvana Lima ainda chegou a assumir a ponta no meio da bateria, mas logo a australiana recuperou a primeira posição e não largou mais até comemorar a vitória.
“Tive bons resultados no ano passado, mas vencer é como um sonho que se torna realidade. Estou muito feliz e satisfeita e quero agradecer a Billabong por fazer um campeonato desse porte em uma praia tão bela como aqui na Tiririca. Parece até um pedaço do paraíso na Terra. Antes deste evento eu sempre quis vir até o Brasil e por conta dele é que estou tendo essa felicidade toda. Espero que a Billabong possa continuar promovendo o campeonato para que eu possa vir todas as vezes. Estou tão feliz que fico até sem palavras”, comentou Atherton.
A brasileira Silvana Lima reconheceu o bom desempenho da rival. “É muito complicado virar um resultado contra uma surfista que já começa com uma nota alta, um 9,25. Eu até tentei tudo ali, mas o mar já não está tão constante e as ondas fechavam muito rápido. Não sei nem como ela achou aquele 9, deu sorte e mereceu”, analisou.
O foco principal de Silvana é a etapa do WCT que começa nesta segunda-feira, já que ocupa a quarta posição no ranking e está na briga direta pela liderança, que define a campeã mundial da temporada. “Estou feliz porque consegui fazer uma boa participação e ganhei mais confiança para correr o WCT. Estou em quarto no ranking empatada com três australianas, mas o circuito está apenas começando, só rolaram duas etapas ainda. Claro que vou buscar um bom resultado para quem sabe sair daqui do Brasil na frente”, finalizou.
O resultado em Itacaré não provocou grandes mudanças no ranking do WQS, mas a campeã Nicola Atherton recuperou a vaga na lista das seis surfistas que sobem para o WCT na Bahia no lugar da norte-americana Julia Christian, que preferiu não competir no primeiro dia devido às difíceis condições do mar na sexta-feira na Praia da Tiririca.
Além de Nicola, quem também subiu bastante foi a vice-campeã Silvana Lima, que assumiu o quinto lugar na classificação geral. Agora, apenas duas surfistas podem impedir o inédito bicampeonato mundial do WQS da catarinense Jacqueline Silva em novembro no Havaí. Mesmo assim, Jacqueline só não repete o título conquistado em 2001 se Melanie Redman-Carr ou Stephanie Gilmore vencerem o campeonato em Haleiwa Beach.
Ranking do WQS após 12 etapas
01: Jacqueline Silva (BRA) – 8.965 pontos
02: Jessi Miley-Dyer (AUS) – 7.575
03: Melanie Redman-Carr (AUS) – 7.285 (está entre as top 10 do WCT)
04: Stephanie Gilmore (AUS) – 6.525 (está entre as top 10 do WCT)
05: Silvana Lima (BRA) – 6.305 (está entre as top 10 do WCT)
06: Samantha Cornish (AUS) – 6.170 (está entre as top 10 do WCT)
07: Rebecca Woods (AUS) – 6.065 (está entre as top 10 do WCT)
08: Karina Petroni (EUA) – 5.875
09: Nicola Atherton (AUS) – 5.860
10: Serena Brooke (AUS) – 5.805
11: Megan Abubo (HAV) – 5.715 (está entre as top 10 do WCT)
11: Amee Donohoe (AUS) – 5.715 (está entre as top 10 do WCT)
13: Laurina McGrath (AUS) – 5.470
21: Taís de Almeida (BRA) – 4.510
27: Suelen Naraisa (BRA) – 4.190
32: Juliana Quint (BRA) – 3.965
33: Cláudia Gonçalves (BRA) – 3.745
34: Bruna Schmitz (BRA) – 3.735
51: Diana Cristina (BRA) – 2.125
59: Marina Werneck (BRA) – 1.760
< !-- hotwords -- >
