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Atletas paraolímpicos vão ao comitê com propostas para o esporte

Arquivo Geral

25/09/2009 0h00

Em busca de melhorias para o esporte nacional, alguns atletas de várias modalidades estiveram reunidos com membros do comitê paraolímpico brasileiro direto na sede, no Setor Bancario Norte. Eles apresentaram propostas para tentar amenizar as dificuldades enfrentadas pelos desportistas, tanto durante quanto depois da carreira.



E para as idéias serem aceitas com menos resistência, ninguém melhor que um nome de peso para funcionar como o representante ideal. Esse nome era o de Clodoaldo Silva, dono de 6 medalhas de ouro olímpicas em Atenas. Um dos problemas enfrentados por ele foi em relação a mudança de categoria na natação. No intuito de evitar que outros passem por isso, ele apresentou suas sugestões.



“Pedimos ao comitê para reavaliar casos de mudança, pois existem muitos atletas que são convocados quando estão num categoria, e acabam de fora de competições mundiais depois que trocam para outra”, falou o nadador.



Além disso, ele também demonstrou sua preocupação com a vida dos competidores pós-aposentadoria. “Discutimos sobre o que podemos fazer para quem deixa a vida profissional. Na Espanha e na Grécia, já existem bolsas para ex-atletas, e estudamos trazer isso para cá”, disse Clodoaldo.



Representando o atletismo, Teresinha Guilhermino, recordista mundial nos 100m e nos 400m rasos. Ela defendeu a valorização dos guias para deficientes visuais e o estabelecimento fixo do Prêmio-Medalha. “Uma medalha é importante, mas treinar sabendo que ela te dará uma certeza de retorno é melhor ainda. E os nossos guias também fazem parte dessas conquistas. Uma bolsa seria uma maneira interessante de recompensá-los”, disse a corredora.

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