Haland Guilarde
Especial para o Jornal de Brasília
Oito competidores de Brasília participaram dos Jogos Pan-americanos, em Toronto, encerrado no último domingo, e mais da metade subiu ao pódio.
No total de medalhas, o ouro reluziu duas vezes para os esportistas do DF no judô. Os responsáveis pelo feitos foram Érika Miranda e Luciano Corrêa.
A primeira ocupa a quarta colocação no ranking mundial, enquanto o segundo agora soma três medalhas em Pans – dois ouros e um bronze. “O Brasil é o país do quimono, onde o futebol reina, mas quem manda é o quimono”, declarou à época a detentora do primeiro ouro brasileiro no Canadá.
Nos saltos ornamentais, Brasília enviou dois saltadores acostumados a competições olímpicas. Porém, ambos não contaram com a sorte. Hugo Parisi, que sofreu lesão no dedo da mão ainda na fase classificatória, ficou apenas com a oitava colocação geral da plataforma de 10 metros. O outro representante candango foi César Castro, que agora busca a vaga olímpica no Mundial de Kazan, na Rússia. O brasiliense se desequilibrou na primeira tentativa da final do trampolim de 3 metros e ficou com o quarto lugar.
Mas o metal que mais revestiu os brasilienses foi o bronze. A nadadora Manuella Lyrio conquistou o terceiro lugar nos 220 metros livres, atrás apenas das canadenses e americanas, campeãos e vices do Pan. Na marcha atlética, o atleta Caio Bonfim brilhou e chegou em Brasília com status de ídolo. “treino com muita dificuldade e chegar em casa com uma recepção dessa é que vejo o quanto vale a conquista de uma medalha”, comenta.
Para Bernardo de Oliveira, atleta de bronze no tiro com arco, não há emoção parecida. Ele projeta, inclusive, um bom desempenho nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
“Antes minha maior conquista era a vaga olímpica, mas agora sei o que é ser medalhista, no Pan. Já sonho com o Rio de Janeiro ano que vem”, revelou, caso conquiste a vaga na seletiva interna do Brasil.
Saiba mais
Embora esteja morando em São Paulo para intensificar os treinametos no Esporte Clube Pinheiros, a esgrimista brasiliense Rayssa Costa também representou o Brasil no Pan de Toronto. No entanto a atleta não conquistou medalha.
O tiro com arco voltou a dar uma medalha para o Brasil depois de 32 anos, no Pan de Caracas, em 1983.
O terceiro colocado na marcha atlética, Caio Bonfim, é treinado pelos pais, que utilizam a pista do estádio Augustinho Lima, em Sobradinho.
