Natasha Dal Molin
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Rayssa Costa sequer conhecia a esgrima quando, ao participar de um projeto do governo na sua escola, foi escolhida pelos treinadores da modalidade como uma promessa. E “vingou” como tal.
Há dez anos competindo, Rayssa Costa é uma das apostas do país no Pan-Americano de Toronto e ainda pode vir a brilhar nas Olimpíadas, no próximo ano, no Rio de Janeiro.
Atualmente morando em São Paulo, onde treina, ela concilia os estudos com a rotina puxada da esgrima, um esporte caro, mas muito apaixonante, segundo ela. Antes disso, a atleta morou por dois anos na Itália, berço do esporte.
“No ano passado recebi um convite do Esporte Clube Pinheiros, o maior clube da América Latina. E tudo o que na Itália eu pagava com custos próprios, aqui eles me oferecem”, afirma.
Desde que passou a contar com o apoio do clube – e com uma equipe técnica, de nutricionistas, médicos e restaurante com alimentação especial para os atletas – seu rendimento aumentou consideravelmente.
“Essa estrutura que os atletas têm aqui é difícil de se conseguir no Brasil e isso aumentou muito o meu nível”, diz, orgulhosa. O técnico, Marcos Cardoso, avalia e corrige os erros da atleta, obrigando-a a se esforçar ao máximo.
Recordar é viver
Com grandes chances nos campeonatos mundiais que enfrentará nos próximos meses, a jovem recorda como tudo começou. “Teve um programa do governo local, o Compete Brasília, que cadastrava os estudantes por idade, altura, flexibilidade, força, enfim, uma série de variantes. E esses dados eram disponibilizados para treinadores e técnicos avistarem ali possibilidades de futuros atletas. E a esgrima me escolheu”, relembra.