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Atiradores do País se reúnem em Brasília para a disputa do Brasileiro

Arquivo Geral

26/11/2011 7h36

Ian Ferraz
ian.ferraz@jornaldebrasilia.com.br

 

 

Em alguns esportes, uma conquista pode ser definida em segundos. No tiro, a definição é mais do que levada a sério, já que os competidores possuem pouco tempo para acertarem o alvo, em ato que exige extrema concentração. Entre um e dez segundos, o olhar e o dedo no gatilho precisam estar apurados.

 

 

Na 15ª etapa da Copa Brasil de Tiro ao Prato, amantes do esporte de todo o País estarão na capital federal para mostrar quem está com a melhor pontaria, e consequentemente, a melhor concentração.  São duas categorias em jogo: a Fossa Olímpica e a Skeet.

Há 31 anos, o advogado Rodrigo Starling dedica boa parte do seu tempo ao esporte. Ele deixa a modéstia de lado e admite que hoje não está em sua melhor forma, mas que isso tem um lado positivo. “Estou voltando à ativa agora, mas tenho atirado bem. Quando você treina muito acaba nervoso, e quando não treina tanto acaba ficando mais tranquilo”, prega.

 

 

Ele revela que qualquer problema é capaz de desviar a atenção. “Se você pensar em outra coisa que não no prato, já era. O olho não pode sair da arma e você também tem que ver o prato ”, explica.

 

 

Dono de posto e praticante há 12 anos, Renato Portela, de 48 anos, está com sede de títulos. O atirador é octacampeão brasileiro, entre 2002 e 2009. Em 2010, problemas pessoais o afastaram de competições. Agora, ele está de volta.

 

“A expectativa é sempre boa. Mas prognósticos de títulos a gente não faz. No tiro a gente compete contra nós mesmos. Não há disputa interna e sim de quem faz mais pontos”, disse Portela.

 

 

DIFICULDADES

 

Assim como na maioria dos esportes, no Tiro os praticantes também encontram dificuldades. Rodrigo explica a odisséia que é poder atirar no Brasil. “Temos problemas de toda sorte. Adquirir munição é difícil, local de treino é difícil. Aqui, se você conseguir dar 5 mil tiros por ano é muito, lá fora eles fazem isso por mês”, explica.

 

 

Nos Estados Unidos, por exemplo, um cartucho de munição custa três dólares. Aqui, não sai por menos de R$ 25. “Aqui se você quer almejar alguma coisa, já sai atrás por todos esses problemas”, completa Renato.  

 

Leia mais na edição impressa deste sábado (26) do Jornal de Brasília.

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