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As candangas devem aderir às saias este ano

Arquivo Geral

28/10/2014 8h26

É fato que a mulher tem vários acessórios que traduzem a sua feminilidade. Mas nada como uma saia para compor o conjunto da obra. No que diz respeito a esportes de alto rendimento, a peça de roupa tem sido muito bem utilizada. No tênis, é comum presenciar atletas com o estilo. No vôlei de quadra, a situação é semelhante.

No ano passado, o Osasco foi o único time da Superliga que ousou acrescentar o short-saia ao uniforme oficial. A febre chamou a atenção e, nesta temporada do campeonato, outros clubes resolveram aderir à moda. Rio do Sul (SC) usou nos amistosos e agora o Brasília/Vôlei é o próximo elenco inovador.

A novidade é um grande divisor de águas entre as atletas. “Nunca usei um uniforme assim e não sei o que esperar”, confessa a central Edna Elisa, de 31 anos. 

Embora as peças ainda nem tenham chegado às mãos das jogadoras, tudo promete ser uma grande surpresa para a maioria do elenco candando. As veteranas Érika e Paula Pequeno estão mais familiarizadas com a peça.

Érika, inclusive, estreou com o adereço quando se aventurou pelos times da Polônia, em 2012. “Nos deixa ainda mais femininas e não nos atrapalha em nada. No tênis isso é super comum e aqui também pode ser”, opina a atleta. Acostumada a usar as convencionais bermudas, ela acredita que o short-saia será um motivo a mais para manter as colegas em forma.

“A saia deixa o corpo mais avantajado. Se alguém tem o quadril maior, vai lutar para diminuir as medidas”, disse a atleta, em meio a algumas gargalhadas. 

Paula Pequeno nunca usou a novidade, mas não se descabela. Confiante na qualidade da nova fornecedora dos uniformes, ela espera não se importar.

“Não sabemos muitos detalhes a respeito, mas se for o short-saia mesmo, creio que um pano fino na frente e atrás não vá dificultar em nada no nosso trabalho. Eu não me importo”, analisa.

Vinda da Alemanha e única estrangeira do elenco de Brasília, Barbara não é das mais adeptas ao novo estilo.

Sem muito o que falar sobre o novo material, a central afirma que a bermuda já faz parte do seu cotidiano e teme que a saia atrapalhe em algum movimento na hora do jogo. “Sinto-me muito bem desse jeito”, determina.

Para valer

Érika garante que, quando o duelo começa de fato, não dá para lembrar sequer do que está vestindo. “Se a pessoa se esticar para buscar a bola e rolar no chão, não vai ter problema nenhum ao levantar para se recompor. É como se a gente estivesse usando a bermuda mesmo”, garante a veterana.

Saiba mais

A confirmação do short-saia para o elenco candango aguarda apenas a decisão de dois patrocinadores para entrar em vigor.

Uma festa de lançamento está prevista para o início de novembro, caso a novidade seja aprovada por unanimidade. O Brasília/Vôlei espera usar o adereço logo no início da Superliga.

Enquanto isso não acontece, a nova peça do armário oficial do time segue em segredo até para as próprias atletas.

Edna Elisa,  central – ” Eu, particularmente, nunca usei um uniforme assim desde que comecei e não sei o que esperar.”

Paula Pequeno,  ponteiro – “Creio que um pano fino na frente e atrás não vá dificultar em nada o nosso trabalho.”
 
Érika Coimbra,  ponteiro –  “Se a pessoa se esticar para buscar a bola e rolar no chão, não vai ter problema nenhum ao levantar para se recompor.”
 
Para desfazer a freguesia

Amanhã, às 9h, as atletas embarcam para mais três amistosos como Rexona/Rio de Janeiro – o time chefiado pelo técnico Bernardinho. Sem nunca ter ganhado uma partida sobre o rival carioca – desde a criação do grupo, em julho do ano passado -, o comandante candango Sérgio Negrão parece não se preocupar tanto com isso.

“Estamos falando de uma equipe multicampeã. Preocupo-me em elevar o nível técnico do meu time e isso vai acontecer, mas não é impossível ganhar delas não”, alega.

Os jogos começam amanhã às 18h e vão até sexta-feira – todos no mesmo horário e com quatro sets cada um, independentemente do resultado.

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