Menu
Mais Esportes

Árbitros e dirigentes divergem na avaliação de curso preparatório

Arquivo Geral

04/08/2014 7h48

Foto: Divulgação/CBBApitar um jogo de basquete no cenário nacional nem sempre é uma tarefa fácil. Além de ter técnica, paciência e muita atenção, os novos árbitros precisam encarar mais um obstáculo: a aceitação.

Com o lançamento do curso de formação de novos árbitros e mesários do Distrito Federal, o Jornal de Brasília conversou com todas as partes, desde a Confederação até os mais novos formados e ouviu de elogios a reclamações pesadas. Os mais experientes e consagrados no mercado brasileiro e de fora não têm do que se queixar, já os recém formados listam várias falhas do sistema de arbitragem.

Sem se identificar, um árbitro local, embora tenha alguns anos de formação, diz encontrar muitas dificuldades ao procurar oportunidade no cenário nacional e apitar jogos adultos do próprio NBB.

“Nesse meio há muita politicagem, a começar pelo teste de aptidão. Eles não divulgam as notas e a gente sabe que há a preferência por alguns, mesmo que eles não sejam os ideais para exercer a função”, desabafa.

De acordo com ele, é complicado entrar na “panelinha”, mas para permanecer é preciso realmente ter qualidade técnica. “Só apita a partida quem os dirigentes quiserem que apite.”

Preservar

Presidente da Federação de Basquetebol do Distrito Federeal (Fbdf), Francisco Oliveira afirmou que realmente as notas não são divulgadas, mas deu a sua justificativa: “Fazemos isso para preservar o candidato. Por mim, isso seria exposto, mas ninguém gostaria de ver uma nota bem abaixo do normal ali para todos verem”, admite.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado