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Aposentada da ginástica, Camila Comim pode integrar o Cirque du Soleil

Arquivo Geral

21/12/2006 0h00

Em poucos meses a vida de Camila Comin pode mudar drasticamente. Ginasta até o fim de outubro, quando participou com a delegação brasileira do Mundial da Dinamarca, ela anunciou sua aposentadoria logo após a volta ao Brasil, com planos de completar pós-graduação e enveredar para o ramo da administração esportiva.

Agora, porém, pode novamente mudar de planos, caso receba sinal verde para integrar o elenco do conceituado Cirque du Soleil a partir de 2007. Ela participou dos testes neste ano, passou na primeira triagem, mas só saberá no próximo dia 15 de janeiro se foi realmente aceita. Se tudo correr bem, assina contrato com o grupo canadense e inicia treinamentos no primeiro semestre.

Para a ex-ginasta de 23 anos, a idéia é animadora por vários motivos. “Como o contrato é anual, acho que não vai atrapalhar outros planos que tenho por aqui. E é uma boa hora para morar fora, aprender francês (o circo é de Montreal, parte francesa do país)”, ressaltou, lembrando que, se passar, deve iniciar o mestrado em administração esportiva apenas em 2008.

“Eles vieram para São Paulo e então fiz os testes. Tive que mostrar o que sabia, fiz exercícios de paralelas, trave, solo e testes físicos e de flexibilidade. Foram 55 pessoas e só sete foram selecionados. Se der certo, passo seis meses em treinos e depois participo de seis meses de espetáculo. Se não der agora, devo entrar no segundo semestre”, completou.

Além de viver a expectativa de entrar para o Cirque du Soleil, Camila Comin teve outro momento novo em sua vida neste último fim de semana, quando participou da organização da Final da Copa do Mundo de ginástica, em São Paulo, como membro da equipe da Confederação Brasileira.

Desta forma, menos de dois meses após participar do Mundial, viu suas ex-colegas de viagens e competições apenas como torcedora, das arquibancadas do Ginásio do Ibirapuera. “Foi bem diferente. Quando você vê de fora, a emoção fica maior, porque quando está lá competindo, sabe o que tem que fazer e fica até mais tranqüila”, admitiu.

Justamente por ter planos de completar pós em administração esportiva, Comin vem aproveitando o tempo livre com um estágio na CBG para aprender as funções que deve seguir no futuro. Assim como já havia dito na volta do Mundial, tem como objetivos trabalhar para “ajudar a ginástica do outro lado”.

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