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Após vitória sobre Pacquiao, Floyd planeja última luta em setembro

Arquivo Geral

03/05/2015 9h40

A “luta do século”, que demorou cerca de cinco anos para ser viabilizada, confirmou a invencibilidade do norte-americano Floyd Mayweather Jr que, após vencer o filipino Manny Pacquiao por decisão unânime da arbitragem, agora soma 48 vitórias no cartel – sendo 26 delas por nocaute. A um triunfo de igualar o recorde de Rocky Marciano, que somou 49 vitórias na categoria dos pesados, Floyd planeja sua última luta da carreira para setembro. Aos 38 anos, o pugilista vislumbra alcançar tal marca.

Após unificar os títulos dos meio-médios com a vitória sobre Pacquiao, em luta que rendeu cerca de R$ 126 milhões com a venda de ingressos nas bilheterias da MGM Grand Garden Arena, Mayweather declarou estar cansado da rotina de treinos e lutas, mas não quer pendurar as luvas enquanto não igualar os números de Marciano, que se aposentou há 59 anos.

“Falta um combate. Minha última luta será em setembro, daí vou me retirar. É hora de descansar. Estou perto dos 40 anos, estou há 19 anos nesse esporte, sendo 18 como campeão. Já não amo esse esporte como antes. É chegado o tempo de outros boxeadores terem uma oportunidade”, revelou o norte-americano, que conquistou títulos em cinco divisões diferentes.

Conhecido por não ter papas na língua e protagonizar algumas atitudes polêmicas, Mayweather ficou incomodado com a pressão exercida pelos jornalistas ao final da luta, que o questionavam à respeito de sua despedida dos ringues. “Querem me deixar desfrutar da vitória? Agora eu só quero ir para casa descansar”, protestou o pugilista, que antes do combate proibiu duas jornalistas locais de cobrirem o evento por terem divulgado, em jornais de Las Vegas, o caso de violência doméstica que Floyd se envolveu – episódio que resultou em mandato de prisão.

Contestada pelo público, que desde a pesagem preferiu apoiar o filipino ao norte-americano, a decisão sobre o vencedor do confronto foi unânime para a comissão de arbitragem. Um dos juízes assinalou 118 a 110 para Floyd, e outros dois 116 a 112. Crente de que mereceu a vitória em um espetáculo que ficará para a história, o boxeador agradeceu àqueles que o acompanham.

“Sem meu pai (que também é seu treinador) eu não estaria onde estou. Não seria o melhor desta época, o melhor de todos os tempos. Quando escreverem os livros, essa luta merecerá um capítulo. Sou calculista, Manny é um lutador duro e violento, um grande campeão”, comentou. “Quero agradecer a Deus por essa vitória, aos que vieram a Las Vegas e a todos os fãs ao redor do mundo”, acrescentou.

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