A vitória do Brasil sobre os Estados Unidos, nesta quinta-feira, por 3 a 1, foi difícil de se conquistar. Embora a equipe tenha saído na frente no placar, viu os americanos levarem um set e conseguiu vencer os outros dois com muita dificuldade. Para o atleta Lucão, a Seleção precisa trabalhar neste aspecto para o restante da competição.
“A gente não pode deixar um jogo que tá 17 a 11 chegar onde chegou, precisa de uma regularidade maior”, observou o meio-de-rede em entrevista ao canal Sportv. “Não é a primeira vez que a gente passa por isso e não vai ser a última”, completou o jogador.
Já o central Isac afirma que o jogo difícil já se tornou característico da Seleção Brasileira na Liga Mundial. “Foi bom (a pressão), teste pra cardíaco, mas esse finalzinho a gente já joga assim há muito tempo. Foi assim no Mundial, na Liga passada”, disse.
O ponteiro Lucarelli acredita que o resultado sobre os EUA foi mais satisfatório por se tratar de uma equipe mais forte. “Independente da derrota de ontem, é uma grande equipe, não podemos tirar o mérito da França. Mas ganhar de uma equipe como os Estados Unidos, que derrotou Irã, Rússia, Polônia, dá uma confiança muito grande”, avaliou.
Serginho, por sua vez, acredita que a entrega da equipe foi maior após a derrota para a França, principalmente pela necessidade de vitória para avançar na competição. “A gente já tinha discutido no hotel que ia brigar pra sair bem e dar tudo, tanto que o terceiro ser foi vencido ali, na dedicação e na alma. Eu sempre quero que a coisa seja um pouquinho mais fácil. Agora é descansar, porque hoje foi tirado do fundo da alma nesse jogo”, finalizou.