O vice-campeonato do Challenger Finals rendeu nada menos que 75 posições para o brasileiro Guilherme Clezar, que subiu do 331º lugar para o 256º, com 193 pontos. No último domingo, o gaúcho perdeu a decisão para o argentino Diego Schwartzman, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3. O campeão, por sua vez, foi do 77º posto para o 61º, com 775 unidades. A competição foi realizada da última quarta-feira a domingo, em uma quadra de saibro montada no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo.
Após estrear com derrota para o mesmo Diego Schwartzman, Clezar passou por três tenistas entre os 100 melhores do mundo. Primeiro, venceu o compatriota João Olavo Souza (90º), o Feijão, por 2 sets a 1, e depois garantiu uma vaga nas semifinais ao bater o esloveno Blaz Rola (87º) por 2 a 0. No jogo que valia uma vaga na final, o gaúcho venceu o dominicano Victor Estrella Burgos (80º), em três sets, após uma “maratona” de 3h11 de partida.
No entanto, essa não é a melhor colocação de Clezar no ranking mundial. Isso porque, em novembro de 2013, ele figurou no 156º lugar. Já Feijão, que não venceu nenhum duelo no Finals, manteve-se como 90º melhor do mundo, com 593 pontos. A melhor marca do paulista de Mogi das Cruzes foi um 84º lugar, em setembro de 2011.
Thomaz Bellucci segue sendo o número 1 do Brasil. Já de férias há algumas semanas, o paulista de Tietê é o 65º tenista do mundo, com 753 pontos. Bellucci foi o destaque do Brasil no duelo com a Espanha, pela repescagem da Copa Davis, vencendo as duas partidas que disputou. Com 11.360 unidades, o sérvio Novak Djokovic continua no topo do ranking, seguido pelo suíço Roger Federer, que venceu a Copa Davis pela Suíça, com 9.775.
Nas duplas, Marcelo Melo carrega a bandeira do Brasil no sexto lugar do ranking, com 5.100 pontos. O compatriota Bruno Soares aparece quatro posições abaixo, com 4.570. Os irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan lideram disparadamente, com 12.740 cada.
